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domingo, 31 de julho de 2011

Foi nessa época que surgiu na Índia um homem chamado Sidhartha Gautama, cuja bondade e sabedoria lhe valeram o nome de Buda, em hindu, que dizer “o iluminado”.

Buda (563 aC - 483 aC)

Não era fácil viver na Índia do século V a.C. Os habitantes eram numerosos, o alimento escasso e a divisão de bens desigual – de modo que a fome e a miséria se integravam no dia a dia da maior parte dos hindus. Tão árdua era sua vida, que não tinham motivo algum para dela gostar: suportavam-na apenas, à espera de uma existência melhor, que viria – acreditavam – depois da morte.
E, para que essa vida futura fosse realmente rica e feliz, havia muita gente que se empenhava em tornar a presente ainda mais pobre e desolada, praticando toda sorte de mortificações.
Foi nessa época que surgiu na Índia um homem chamado Sidhartha Gautama, cuja bondade e sabedoria lhe valeram o nome de Buda, em hindu, que dizer “o iluminado”. O pai de Siddhartha era um aristocrata de fortuna e deu-lhe uma educação requintada e, como a inteligência do rapaz ajudasse, ele adquiriu, ainda jovem, tal cultura que ficou conhecido como Sáquia Múni, ou seja, o sábio de Sáquia.
Jovem, rico, bem casado e despreocupado, Gautama tinha tudo para sentir-se satisfeito.
De fato, era feliz. Pelo menos até que, num dos passeios, pela primeira vez tomou contato com a realidade do seu país: ficou conhecendo de perto um mendigo e um velho. Logo depois, teve oportunidade de observar um asceta que se mortificava, em jejum buda rigoroso. E por fim, com grande pasmo, viu também um homem que morrera de fome.
Velhice, doença, miséria e morte eram problemas nos quais Siddhartha jamais pensara em seus 29 anos de idade; descobri-los para ele foi um choque, principalmente em contraste com a beleza de sua esposa, com a alegria de seu filho, com o luxo que os cercava e a despreocupação em que viviam. Essa realidade passou a parecer-lhe descabida.
A perplexidade de Gautama diante dos males do mundo foi-se avolumando pouco a pouco. Certa noite chegou a uma conclusão definitiva: depois de raspar a cabeça em sinal de humildade, trocou as suas suntuosas roupas pelo despretensioso traje amarelo dos monges e afastou-se do palácio, abandonando família, bens e passado.
Naquele momento deixava de existir como aristocrata e, em seu lugar, surgia um mendigo itinerante, que se lançava ao mundo em busca de explicações para o enigma da vida. Novato em questões espirituais, o andarilho juntou-se a cinco ascetas conhecidos pelo buda iluminado caminho: queria aprender com eles qual o melhor meio de chegar às verdades superiores.
E, como os ascetas jejuassem, passou a jejuar também, curtindo fome obstinadamente, quase até a inanição. Mas, como o estômago vazio não lhe ensinasse nada de novo, perdeu a fé no sistema e voltou a comer outra vez. Esse espírito prático revoltou os cinco místicos: decepcionados, abandonaram Gautama, que durante os 6 anos seguintes passou o tempo meditando em total solidão. Para meditar, conta a lenda que Gautama escolheu a sombra de uma grande figueira, que os hindus chamam “bodhi” e veneram como árvore sagrada.
Sentado sob a árvore, o mendigo Siddhartha estabeleceu um sacrificado programa: enquanto não esclarecesse todas as dúvidas, dali não arredaria pé.
Seu plano foi cumprido à risca, apesar das visões que teve de Mara – o demônio da paixão -, que ora o atacava com chuva, raios e toda a sorte de armas, ora lhe oferecia vantagens extraordinárias no sentido de demovê-lo de seu valente propósito. Nos momentos que sentia fraquejar, Gautama estendia a mão para a terra e dela obtinha forças para repelir os poderes maléficos, demonstrando uma resistência tão inabalável que após 49 dias Mara teve de se conformar com a derrota, deixando Gautama em paz. Ocorreu então o despertar espiritual que tanto procurava. Sua confusão se desfez e tudo se tornou perfeitamente claro. Iluminado por um novo entendimento de todas as coisas da vida, Gautama rumou para a cidade a fim de transmitir também aos outros o que lhe acontecera.
A princípio, encontrou descrença e desconfiança. Mas, aos poucos, os que ouviam perceberam que ele descobrira verdades desconhecidas e muito profundas. E reverenciaram sua iluminação, passando a tratá-lo por Buda.
Os ensinamentos de Buda criticavam diversos aspectos do hinduismo tradicional, mas nem por isso deixavam de endossar muitos de seus seculares conceitos. Por exemplo, a idéia de que todos os seres vivos cumprem um ciclo infinito – nascimento, morte e reencarnação – era um dos elementos básicos da religião hindu e foi aceita e confirmada pelos seus seguidores.
O budismo encampou também a teoria do karma, uma espécie de lei cósmica, segundo a qual o comportamento virtuoso durante uma encarnação traria recompensa em encarnações futuras, enquanto uma conduta perversa implicaria em castigo.
Outro ponto em que a doutrina budista permaneceu fiel às instituições religiosas hindus foi a renúncia às coisas terrenas e às paixões materiais, como meio para atingir a sabedoria e a perfeição. Ainda hoje os monges que se consagram ao cumprimento integral das normas budistas pautam sua vida por um desprendimento total: possuem apenas roupa que vestem e um rosário para suas orações. Dependem de caridade alheia até para comer. Embora concordando com o hinduismo no tocante aos objetivos espirituais, o budismo discordava dele em relação aos métodos para atingir tais objetivos.
As experiências de mortificação levaram Gautama à descrença no valor do ascetismo rigoroso que os religiosos praticavam e que lhe parecia exagerado e inútil. Dessa forma, suas pregações recomendavam a adoção do meio-termo: nem muito ascetismo, nem auto-indulgência. Comedimento, em sua opinião, era o melhor caminho para quem quisesse levar uma vida realmente sábia e virtuosa. Vendo em todos os homens a mesma potencialidade espiritual, Buda divulgou ensinamentos que, levados à prática, criariam uma sociedade de homens iguais. No sermão que fez no parque da cidade de Benares – um discurso que para os budistas tem valor igual ao que os cristãos atribuem ao Sermão da Montanha – o “iluminado” definiu com minúcia os caminhos a seguir para chegar à sabedoria da moderação e da igualdade. estátua de buda
Antes de tudo, segundo ele, é necessário reconhecer que a dor é universal. E mais: que a causa reside no desejo de coisas que não podem satisfazer ao espírito. Mas a dor tem remédio – é outra verdade. E o sofrimento extingue-se quando o homem renuncia a esses desejos; já que as raízes destes se originam da ignorância, a sabedoria é o melhor caminho para dominar a dor. Admitidas essas Quatro Verdades Nobres, o homem dispõe dos elementos básicos para enveredar pela Senda das Oito Trilhas, que dele exigirão pureza de fé, de vontade, de linguagem, de ação, de vida, de aplicação, de memória e de meditação.
Da terceira e quarta trilhas os seguidores de Buda mais tarde extraíram cinco preceitos muito parecidos com alguns mandamentos judaico-cristãos, pois também aconselham a não matar, não roubar, não cometer atos impuros e não mentir. E, além disso, não beber líquidos inebriantes. Nos 45 anos em que pregou sua doutrina, por todas as regiões da Índia, o Buda mencionou sempre as Quatro Verdades e as Oito Trilhas, acrescentando ainda uma sentença, resumo de todo o seu pensamento – a Regra de Ouro: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos”.
Um detalhe que chama a atenção quando se analisa o comportamento dos seguidores de Buda é o fato de que, embora não vinculados às coisas deste mundo, eles observam um profundo respeito pelas criaturas que nele vivem. E consideram viver em paz com seus semelhantes uma obrigação fundamental de todos os indivíduos. Esse espírito pacifista, que leva os monges budistas ao extremo de poupar até aos insetos, tem origem num ensinamento do próprio Gautama, que dizia: “O ódio não termina com ódio, mas com amor”.
Ao contrário do que acontece com outras religiões, o budismo nada exige de seus seguidores. Não há cerimônias de conversão, nem rituais de submissão; basta reconhecer as Verdades e seguir as Trilhas. Efetivamente, mais que um culto religioso, o budismo é uma atitude perante o mundo, uma técnica de comportamento, pela qual o indivíduo aprende a desapegar-se de tudo que é transitório, o que resulta em uma espécie de auto-suficiência espiritual.
É esse desapego às coisas passageiras que faz com que os budistas vejam no Buda tão somente uma imagem encarnada do princípio da “iluminação”. Para eles, antes de Gautama, houve muitos Budas.
E muitos outros surgirão até o fim dos tempos. Assim, explica-se aquele aspecto distante e impessoal das imagens de Buda que se encontram nos templos asiáticos; não são representações realísticas de uma figura humana em particular, mas símbolos idealizados de uma entidade espiritual.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Portal para um outro universo, santuário destinado a curas, computador pré-histórico para previsões astronômicas, monumento aos mortos e à vida eterna.


Portal para um outro universo, santuário destinado a curas, computador pré-histórico para previsões astronômicas, monumento aos mortos e à vida eterna. Após várias teorias, místicas ou científicas, Stonehenge continua um mistério. O gigantesco monumento circular formado por pedras moldadas pelo homem, em seis etapas na transição da Era da Pedra para a Era do Bronze (entre os anos 3.000 e 1.500 a.C), continua a intrigar arqueologistas e a instigar a imaginação de muita gente. Localizado no sul da Inglaterra, Stonehenge apresenta círculos concêntricos de pedras com até cinco metros de altura e pesando cerca de 50 toneladas.
  As pesquisas arqueológicas mais recentes indicam que provavelmente Stonehenge tenha sido um observatório astronômico construído por uma antiga civilização com a finalidade de observar os solstícios e equinócios com precisão. Somente muitos séculos depois ele acabou virando um santuário religioso ao ser encontrado pelos druidas. O advento do misticismo da Nova Era, no entanto, fez de Stonehenge o mais importante centro de peregrinação para os cultos neo-pagãos, apesar do engano histórico que é identificá-lo como uma criação dos druidas originais.
Na planície de Salisbury, sul da Inglaterra, é que se ergue esse estranho e indecifrável complexo monolítico chamado Stonehenge, um enigma tão grande quanto ao das pirâmides.
Stonehenge é o monumento pré-histórico mais importante da Inglaterra e não há nada semelhante à ele em todo o mundo. Este altar de pedras tem sido usado há 5000 anos e até hoje não se tem certeza absoluta qual era sua finalidade. Rituais Druidas, cerimônias em homenagem ao sol, ou portal para seres de outros planetas são algumas das possibilidades sempre lembradas.
Os saxões chamavam ao grupo de pedras erectas "Stonehenge" ou "Hanging Stones" ( pedras suspensas), enquanto os escritores medievais se lhes referem como "Dança de Gigantes".
As “pedras azuis” usadas para construir Stonehenge foram trazidas de até 400 km de distância, nas montanhas de Gales, com direito a travessia marítima, quando não faltavam pedreiras na vizinhança. Algumas pesam 50 toneladas e tem 5 metros de altura. Se alguém traçar uma linha no chão, passando no meio do círculo formado pelas pedras, vai ver que esta linha aponta para a posição do nascer do sol de verão.
A mais antiga referência ao monumento, supõe-se, é a que faz o grego Hecateu de Abdera na sua "História dos Hiperbóreos", datada de 350 a.C. : "ergue-se um templo notável, de forma circular, dedicado a Apolo, Deus do Sol..."
O monumento é um exemplo clássico das civilizações megalíticas. Cientistas afirmam que Stonehenge foi construído entre os anos 2800 e 1100 a . C., em três fases separadas: 1ª Fase : (Morro Circular), que conhecemos como o círculo externo de Stonehenge e dos três círculos de buracos, cinqüenta e seis ao todo, que cercam o monumento.
As quatro "pedras de estação" que se supõe terem sido utilizadas como um Observatório Astronômico, o objetivo aparente seria observar o nascer e o por do Sol e da Lua, visando elaborar um calendário de estações do ano. 2ª Fase : que iniciou em 2100 a . C., houve a construção do duplo círculo de pedras, em posição vertical no centro do monumento, bem como da larga avenida que leva a Stonehenge e da margem externa das planícies cobertas de grama que o rodeiam.
Na Terceira e última fase, o duplo círculo de pedras foi separado e reconstruído, sendo erguidos muitos dos trílitos.
Originalmente Stonehenge era um círculo externo media 86 m de diâmetro. O círculo interno,com as pedras maiores, media 30 m. Havia ainda uma avenida de acesso principal onde ficavam os portais de pedra, marcando o alinhamento do sol e os ciclos da lua. Analisando-se as pedras viu-se que elas foram cortadas para encaixar exatamente uma na outra, o que é incrível, já que na época não existiam ferramentas de construção com esta precisão. Ao meditar sobre os mistérios de Stonehenge, vale lembrar que, naquela época, diferentes tribos e autoridades contribuíram para a construção de Stonehenge. Cada um pode ter tido objetivos diferentes para construir o monumento. Alguns relatos históricos contam que os Druidas, uma tribo Celta que habitou a região da Inglaterra durante o império Romano fizeram cerimônias aqui, mas é certo que não foram eles que construíram Stonehenge, pois o monumento já existia quando os Druidas chegaram à Inglaterra, a datação pelo carbono-14 prova isto. Eles apenas herdaram a tradição, costumes e rituais dos primeiros moradores deste lugar.
Acredita-se que Stonehenge e outros sítios megalíticos hajam sido construídos pelos antepassados dos Druidas deste milênio, por acreditarem que fossem lugares de grande força para concretizarem seus rituais...em vez de templos fechados eles reuniam-se nos círculos de pedra, como se vêem nas ruínas de Stonehenge Avebury, Silbury Hill e outros.
Durante séculos, Stonehenge foi cenário de reuniões de camponeses e nos últimos 90 anos os "Druidas" modernos celebraram aqui o solstício de Verão. Durante aproximadamente 20 anos, milhares de pessoas se reuniam no local todos os meses de junho para assistirem ao festival que aí tem lugar. Mas em 1985 as autoridades proibiram tanto a vinda dos Druidas como o festival em si, receosas de que as pedras, assim como a paisagem circundante, possam ser danificadas
Diversas pedras de Stonehenge tem desenhos ou inscrições feitas pelas antigas civilizações, embora já estejam bastante apagadas pelo tempo. Como o local não fica longe de Londres, há diversas excursões de um dia que vão até lá. Se você está de carro, Stonehenge fica duas milhas à oeste de Amesbury, quase na junção das estradas A303 e A344.
O fim de Stonehenge aconteceu por volta do ano 1600 AC. Foi a partir daí que começou sua destruição. Apesar do tamanho enorme, muitas das pedras desapareceram. As menores,  foram carregadas por visitantes que queriam levar uma "lembrança". A partir de 1918 o local começou a ser recuperado, e muitas das grandes pedras que estavam inclinadas e ameaçando tombar foram reerguidas. Atualmente, o lugar é administrado pelo English Heritage, e como o número de visitantes é de cerca de 700.000 por ano, foram tomadas medidas mais rigorosas para garantir a preservação de Stonehenge.
Ao redor do monumento principal existem outras obras intrigantes. Afastado de Stonehenge, 800 m ao norte está o chamado Cursum. Semelhante à uma pista reta de corridas de cavalos, com 2,8 km de comprimento e 90 m de largura, imagina-se que ele também era usado em cerimoniais religiosos e procissões. Alguns adeptos do estudo dos OVNI afirmam, entretanto, que seu objetivo era servir como pista de pouso para naves interplanetárias.
Stonehenge deixa muitas dúvidas, algumas suposições, e poucas certezas. Porque trouxeram pedras tão imensas e pesadas de tão longe, exatamente para aquele lugar? Quem de fato construiu o monumento e porque? Sozinhos ou tiveram ajuda de alguma outra civilização? Que civilizações eram estas, que já na pré-história tinham conhecimentos tão profundos de astronomia, engenharia, e matemática? Stonehenge foi construído com ajuda de povos vindos de outros planetas, ou isto tudo é apenas hipótese?

terça-feira, 19 de julho de 2011

Decisão Certa

Narra uma lenda que um príncipe poderoso caiu em mãos inimigas que decidiram tirar-lhe a vida condenando-o a forca.
Dada a sua linhagem nobre o rei dos inimigos lhe propôs um acordo. Se ele conseguisse decifrar um enigma, sua vida seria poupada. Para isso, concedeu-lhe a liberdade de procurar a resposta por três dias.
Com a pergunta lhe fervilhando na cabeça, o príncipe começou a buscar entre os habitantes do lugar quem pudesse o ajudar a encontrar a resposta.
A pergunta era: - o que mais deseja uma mulher?
Ao terceiro dia, já desanimado antevendo a sua morte na forca, o príncipe encontrou uma mulher muito feia. Na boca havia apenas dois dentes. Seus cabelos eram desgrenhados. As vestes sujas. Era chamada por todos, pelo seu aspecto horrível de bruxa.
Ela disse que tinha a resposta. Mas exigia que, sendo salva a sua vida, ele voltasse e c asasse com ela.
Não desejando morrer, ele aceitou e ela disse: - “O que mais deseja uma mulher é ter soberania  absoluta do seu destino.”
Com a resposta o príncipe teve a vida poupada e voltou para casar com a bruxa. Não queria, mas tinha prometido. Triste destino o meu, pensava. Casar com uma bruxa.
Entristecido, na noite de núpcias, sentou-se na cama, e aguardava a noiva de aspecto horrível que tinha ido ao banheiro. Qual não foi sua surpresa quando ela apresentou-se linda, estonteante, vestida em cetim branco, cabelos longos e bem escovados, olhos brilhante e sorriso perfeito. Parecia não tocar o chão, tamanha leveza da mulher estonteante.
Como pode isso? Ele perguntou perturbado.
Eu esqueci de falar que durante o dia eu sou bruxa e a noite me transformo em linda mulher. Você pode escolher se quer que eu seja bruxa de dia e linda mulher de noite, ou se prefere que eu seja linda mulher de dia e bruxa a noite.
O príncipe mergulhou seu pensamento em mulheres que são perfeitas durante o dia fora de casa e que são verdadeiras bruxas dentro do lar. E também em outras que são bruxas na aparência, mas, que no lar são verdadeiras princesas no lar. Que, preocupam-se com seus filhos e maridos e são verdadeiros anjos.
Ele olhou para aquela figura maravilhosa que agora estava na sua frente e disse: Deixo a você a escolha de ser bruxa durante o dia e princesa durante a noite ou o contrário.
E a noite foi maravilhosa. No outro dia, ao raiar do Sol, o príncipe abriu os olhos e surpreso  viu deitada ao seu lado, a mulher extraordinária da noite passada.
Como pode? Ele falou.
Você não disse que viraria bruxa durante o dia?
Meu amor, falou ela docemente. Como você deixou que eu decidisse o que quisesse ser e quando quisesse, eu decidi ser princesa dia e noite.Lembra que eu falei que o que mais deseja uma mulher é a soberania sobre sua vida, poder decidir sobre sua própria vida?


*Moral da história.
No mundo existem pessoas assim. No contato com pessoas fora do lar são excelentes. Gentis, ponderadas, atenciosas.
Basta adentrarem no lar se transformam em déspotas. Gritam, magoam, exigem...
Acreditam ser o lar o seu reino, podem fazer tudo sem limites.
Mas, existem também, aquelas que são o contrário. Fora do lar são ríspidas exigentes em demasia no trato social e profissional. E, entretanto, em casa são dóceis, compreensivos, prestativos e educados.
O que ser, quando ser e como ser é decisão individual de cada ser. Mas quando optamos por sermos bom o dia todo, em todos os lugares, com todas as pessoas estamos optando por uma vida melhor, um modo de mudar as relações no mundo tornando a vida melhor e mais feliz.


sábado, 16 de julho de 2011

A História de Sundar Singh

O Apóstolo dos pés sangrentos

Sundar Singh foi um hindu convertido ao cristianismo tendo exercido a sua atividade apostólica não somente entre as populações não cristãs da Índia, mas por toda a terra. Pareceu-me interessante resumir a vida e o ensino deste apóstolo cristão. Sundar Singh nasceu em 3 de Setembro de 1889, em Rampur, no Estado de Patiala, ao Norte da Índia. De origem Sikh, foi o último filho de Sirdar Sher Singh, homem rico e respeitado, que o criou no luxo e deu-lhe uma sólida instrução. A sua mãe, que morreu quando tinha catorze anos e para quem rendia um verdadeiro culto, indicou os livros sagrados hindus, nomeadamente o Bhagavad-Gita e o Adi-Adi-Granth.
Aos dezesseis anos, conhecia os Upanishads e o Corão. Entrou em contacto com o Evangelho através de missionários presbiterianos americanos na escola para onde foi enviado. O ensino que recebeu lá o perturbava e o deixava profundamente hostil; rasgou e queimou uma Bíblia que lhe tinha sido oferecida. Mas a angústia persistia. Uma noite de Dezembro de 1904 resolveu pôr um termo às suas lutas internas e encontrar a paz imediatamente ou a morte. Pôs-se a orar em seu quarto, decidido, se não encontrasse o descanso procurado, colocaria a sua cabeça sobre o carril do trem, onde o expresso de Ludhiana passava às cinco horas da manhã. Às quatro e meia vê uma grande luz e nesta luz a forma de Cristo e escutou uma voz que lhe dizia: “Até quando perseguir-me-á? morri para você, sou o Salvador do mundo”. Então compreendeu que Cristo é vivo, pensamento que lhe parecia até então inadmissível, e a paz entrou nele.
A sua família não aceitou que quisesse abandonar a religião dos antepassados para abraçar a de Jesus. Para o seu pai, representava a vergonha que recairia sobre todos se persistisse naquela idéia; um tio prometeu-lhe todas as riquezas – que eram de valor considerável – se residisse com eles. Nada conseguiu mudá-lo. Então seu pai o deserdou e o declarou “fora de casta”, o que, para um Hindu, era a degradação suprema. A escola cristã foi perseguida e teve que deixar o país, ficando apenas Sundar com um camarada Sikh, que também tinha abraçado a fé em Cristo.
Em sinal de ruptura definitiva com a sua raça, cortou sua cabeleira, prática que o Granth proíbe aos Sikhs. Sundar refugiou-se em Ropur com os cristãos que trataram dele. Seu pai fez uma suprema tentativa para retomá-lo; falou-lhe com ternura, evocou a lembrança da sua mãe; mas o jovem homem permaneceu inabalável na sua decisão de servir a Cristo enquanto vivesse. No dia do aniversário dos seus dezesseis anos, em 3 de Setembro de 1905, foi batizado em Simla, no Himalaia. Trinta e três dias após, resolveu viver como santo. Sâdhou leva pigmento cor açafrão, fato consagrado por séculos, e segue, sem lar e sem dinheiro, uma vida de austeridades e privações.
A sua experiência de vida, abre-lhe a porta de todas as castas e de todas as classes, onde pôde repetidamente falar de Cristo às grandes senhoras do país. Sobre a terra congelada do Tibete como também sobre o solo tórrido do Ceilão anda descalço e conserva o mesmo vestuário e os mesmos hábitos de pobreza; Leva com ele apenas o seu Novo Testamento em língua urdu. Começou a pregar o Evangelho na sua aldeia natal, seguidamente nas outras cidades da província do Penjab; foi para o Afeganistão, o Béloutchistan e a Caxemira. Mas não estava preparado para esta existência itinerante e sofreu muito com o frio e as privações, sem falar das dolorosas mortificações. Passou por terríveis lutas internas, principalmente a tentação de voltar à casa paterna e viver como um homem de seu nível; mas nunca se deixou desviar do seu apostolado. Em 1906 encontrou um Americano, o Sr. Stokes que, durante um ano, juntou-se a ele e indicou-lhe François de Base, por quem tinha grande veneração, cedo compartilhado pelo Sâdhou. Continuando a ser só, Sundar fez, em 1908, a primeira viagem ao Tibete. Para se aperfeiçoar, fez dois anos de estudos no colégio Saint-Jean em Lahore (1909-1910). Recusou sempre os títulos que lhe atribuíam; quis ser apenas uma testemunha de Cristo. Retornou ao bispo anglicano a licença de pregar que este o tinha concedido, explicando que queria anunciar o Evangelho onde Deus o enviasse. Em 1912 percorreu Bengala. Resolveu então jejuar durante quarenta dias e quarenta noites; retirou-se na selva e passou este tempo a conversar com Cristo. À medida que as suas forças físicas declinavam, o seu espírito encontrava-se vivificado e a sua dependência, no que diz respeito a Deus. Guardas florestais encontraram-no completamente esgotado e transportaram-no à Dehra Dun, seguidamente à Annfield onde foi cuidado. Em 1913 e 1914 percorreu o Sikkim, o Bhutan e o Nepal. Seguiu Sundar pregando no Sul da Índia, no Ceilão, na Birmânia, na China e no Japão. Em 1918 visitou a América e a Europa. Em Outubro de 1919 voltou a Rampur; havia catorze anos que não via seu pai; este se converte e Sundar o batizou. Em 1920, Sundar Singh foi à Inglaterra, onde o diretor do Colégio missionário de Selly Oak disse sobre ele: “Não é tão somente acima das nacionalidades, mas também acima das igrejas”. Em Março parou em Paris, seguidamente visitou a Irlanda e a Escócia. Em Londres falou a cerca de 10.000 pessoas; seguiu para os Estados Unidos, Austrália, Palestina onde freqüentemente tivesse desejado retornar. Em 1922 percorreu a Suíça, a Alemanha, e a Suécia.
Um jovem hindu deserdado e sem casta, maldito  no  lar  de  seus  pais  e  na  aldeia  em  que nascera, caminhava pela estrada que de Simla se dirige a Sabatu,  com  a  alma inundada de alegria. Paradoxal alegria, a qual já se mesclava preocupação gravíssima: o  batismo,  se lhe resolvera os problemas espirituais, selando sua consagração a Cristo, não lhe dava,  contudo orientação sobre o rumo a imprimir a vida. Não lhe seria possível continuar vivendo  da boa vontade dos missionários. Que faria?
Todas as suas forças e tendências se dirigiam para um rumo: a pregação do Evangelho. Precisava remir o tempo perdido, desfazer os males que causara aos pregadores de Rampur. Mas pregar como? Passar encerrado no Seminário, receber lições de Teologia, de Grego, de Latim, assimilar por processo exaustivo e mecânico a piedade de outros homens; pastorear depois uma igreja, viver preso a paróquia e a  seus  pequeninos   problemas  gerados  pela eterna mesquinharia do homem; esgotar-se  nas  intermináveis  e  nem  sempre edificantes discussções e atitudes de Conccílios, para depois, e uma vez mais, afundar no lago parado
da rotina paroquial? Fazer cuidadosas distinções dogmáticas,  demonstrar  onde  estava o erro dos presbiterianos, onde o dos metodistas e afirmar vitoriosa e invariavelmente que o Caminho, a Verdade e a Vida residiam no seio da Igreja de Inglaterra, que o batizara? E a qual dentre as correntes que nela se digladiavam haveria ele de se filiar?
Engolfado em tais pensamentos, a sombra fresca de pinheirais de Sabatu, seus olhos caçam muitas vezes nas neves que faziam fundo a paisagem. Himalaia! As águas que ali nasciam, na neve permanente, rasgavam na pedra da montanha o leito por onde correriam. Dispensavam concurso humano. Conseguisse ele manter sempre a íntima união com Cristo que agora possuía e poderia dispensar a organização eclesiástica e os canais com que ela orientava o rumo da piedade dos fiéis. Mesmo porque a europeização da índia era ingrata tarefa que a igreja evangélica indiana parecia apostada em levar a cabo  e isto lhe repugnava.
Fortes laços emocionais o prendiam a terra onde repousava sua mãe, e aos costumes da infância. Não se convertera a civilização ocidental, mas ao Cristo Universal.
(...)
Dá-se o mesmo com a água Viva. Os hindus precisam dela, mas dispensam a xícara européia.
Mas como criar uma vasilha hindu para a nova bebida? Não! Era a bebida eterna! As formas de devoção da índia a buscavam, tacteantes e desesperadas. Bastava tomar a melhor dessas formas de devoção e enche-la do líquido cristalino e refrigerante.
Trinta e três dias após o batismo, vendeu como pode os escassos objetos que possuía, comprou na aldeia a roupa amarela de sadu, envergou-a e, descalço, levando em uma das mãos o Novo Testamento em urdu, tomou o rumo do sul.
Seria desse dia em diante, O Sadu.
Sadu, palavra sânscrita que significa reto, adotada para designar uma classe especial de religiosos veio a ter sentido de puro, santo. A  quem se consagra inteiramente a religião, abandonando para sempre qualquer veleidade mundana. (...)
Vestidos com a roupa cor de açafrão que tão facilmente se distingue, caminham geralmente descalços, sem pouso fixo. Nas aldeias e nas cidades todos têm prazer em dar-lhes uma escudela de comida, um leito de palhas, uma hora de palestra. Seus conselhos são respeitados, suas maldições temidas. O viajante que percorrer as margens dos rios sagrados, frequentemente encontrara esses santos imersos em meditação ou ocupados em flagelar-se pelos mais engenhosos processos, ou rezando com monotonia.
Tão intimamente relacionada com o paganismo hindu estava a vida do sadu, que era necessário mais que simples originalidade para adotá-la e pregar o cristianismo. A Igreja receberia tal idéia com escândalo e desagrado; e os mesmos hindus que o acolhessem, ao verificarem que o Santo-Homem era apenas um maldito cristão de casca amarela, possivelmente se vingariam ferozmente do logro.
Mas Sundar Singh não estava à procura de um artifício: queria ser sadu e não apenas vestir-se de sadu. Possuiria a mentalidade do sadu, com alma de cristão.


domingo, 10 de julho de 2011

A Crucificação

     Simão, o Cirineu
                                                                                   Nenhuma voz se ergue para defendê-lO.
      Pessoa alguma que resolvesse falar a Seu favor.
     Todos os verbos estavam calados, e o silêncio era aresposta da frágil gradidão humana  Àquele que não titubeava entregar-se em holocausto de amor.
     Tudo se realizava como se fosse uma patética entoando as tristes notas de uma mensagem fúnebre.
     O medo aparvalhava os amigos e a palidez da covardia moral cobria os rostos dos beneficiados a distância com a mortalha com a mortalha da injustificação.
     Não obstante as arbitrariedades da Lei, Israel mantinha no seu estatuto que qualquer pessoa poderia levantar a voz a favor de um condenado. Isto bastaria para revisar o processo, concedendo outra oportunidade ao réu, e mbora já estivesse julgado...
     Com Ele a concorrência se fazia diferente.
     Cinco dias apenas eram transcorridos ao sucesso que obtivera na cidade regorgitante que O exaltara, dizendo-O o Messias, o Esperado! Naquela ocasião todos comentavam publicamente os  Seus feitos, enquanto ofereciam tóxico para que os ódios fermentassem, culminando na tragédia que ora se consumava.
     Curtos são os sentimentos da gratidão humana e breve o caminho dos que dizem amar...
     Apesar disso, esparzia a ternura e a misericórdia como um Sol generoso aquecendo o pantanal e transformando-o em campo fértil.
     Agora se encontrava só... A sós, com Deus, como, aliás, sempre estivera...
     Tantos se haviam beneficiado, inobstante permaneciam silentes*, distantes.
     A estranha procisão percorreu a distância inferior a quinhentos metros, atravessou a porta judiciária, e a silueta do monte sombrio se desenhou entre o fulgor do dia em plenitude e o fundo azul abrasado da Natureza...
     Abril já é o período de seca, de calor, de sol intenso....
     A terra se torna de cor ocre, morrem as anemonas* e os tons de chumbo substituem o verdor que embeleza.
     Àquela hora, mais ou menos às onze, a atmosfera carregada alcaçava índices de cansaço que desagradavam, abafados...
     De semblantes sinistros, com varapaus, os membros da torturam o Justo, agridem-nO com acrimônia*, mordacidade e zombaria.
     Sempre se fará assim com aqueles que se elevam acima da craveira da banalidade, com os que se erguem nas grimpas* dos ideais de enobrecimento da humanidade.
     Ele viera para isto, para ensinar cada homem a carregar sua cruz conforme o fazia, sem queixas nem murmurações.
     Cineraica, o antigo reino, fora colonizado pelos gregos, que fundaram Cirene. Posteriormente, sob a dinastia que tivera origem em Bato, de Terá, progrediu, nascendo outras cidades. Depois da desencarnação de Alexandre, o Grande, caiu em mãos dos Ptolomeus que passaram a chamá-la Pentápolis, em razão das cinco cidades que a formavam: Arsinoe, Berenice, Ptolomaide, Apolônia e Cirene. No ano 67 a.c., passou à província romana. São de Cirene*: Arístipo, Calímaco, Erastóstenes...
     Cirene, sua capital, passaria à narração evangélica graças a Simão, ali nascido, judeu de família grega que se encontrava acompanhando a sinistra procissão pelas vias estreitas de Jerusalém, naquele dia.
     Aque homem de olhar triste facinou-o.
     A pesada cruz, com quase setenta quilos, a dilacerar os ombros e as mãos do condenado, que cambaleia, comove-o.
     A noite de vigília demorada, as viagens entre Anás e Caifás, o Pretório, exauriam o Filho de Deus.
     O centurião fustigava o preso, a fim de que não desfalecesse. A penalidade deveria ser cumprida.
     Enfurecido, experimenta o soldado um misto de piedade e dever, ferido pelo amor do prisioneiro pacífico e escravo, serviãl pera paixão a César. No tormento que o vence, deseja diminuir a carga que ameaça esmagá-lo. Perpassa o olhar injetado pelas filas de mudos espectadores e chama o homem de Cirene.
     O convocado não reage. Parece até que se rejubila interiormente.
     Submisso curva-se, oferece o ombro e auxilia o Estranho.
     A cruz se ergue mais leve. Jesus dirige-lhe um olhar de profundo amor.
     Lampeja um lucilar de ternura e de gratidão que penetra o benfeitor inesperado e fá-lo tremer de emoção desconhecida...
     Pai de dois jovens, Rufo e Alexandre, pensa nos filhos e apiada-se dos pais do condenado, umedecendo os olhos.
     Estranha voz balbucia no seu coração uma cantilena de esperança...
     Tem a impresão que o homem lhe devassa o pensamento e responde às inquietações que lhe brotam n'alma, espontâneas.
     As lágrimas se misturam ao suor que molha o rosto queimado, coberto de pó.
     Viera do campo, sendo surpreendido pela alucinação da intolerância e do ódio.
     Claro, que ouvira falar em Jesus. Cocnhecia-O, admirava-O a distância. Agora, porém, O amava.
     O amor é um sentimento veloz. Toma o coração e reina absoluto.
     Dar-lhe-ia a vida se fosse necessário - pensou.
     Nesse momento, a comitiva torva chegava ao topo do monte.
     O crime deveria ser consumado antes do cair do dia, quando se iniciava o sábado, reservado ao repouso, ao esconder-se o Sol...
    Viu-O ser preso ao madeiro.
    A patética do martelo nos pregos repercutiria nos seus ouvidos por muito tempo...
    O som metálico e as contrações musculares do Submisso dilaceraram-no também. Os semblantes suarentos dos crucificados e os olhares de lince, a agonia e o sangue a fluir abundante, eram a moldura que contrastava com a nobre serenidade dEle.
     Quando as cordas O arrastaram nas traves, Ele oscilou no ar. O corpo arriou rasgado. A linha vertical tombou no fundo da grota calçada por pedras que a impediam de cair. culminava a injustiça criminosa dos homens que se arrastariam por milênios futuros, tentando repará-la.
      Permitiu-se ficar a contemplá-lO...
     Percebeu as mulheres que choravam e participou, intimamente, daquela dor honesta e corajosa.
     Era, sim, o estoicismo* feminino que se Lhe fazia solidário, todos O abandonaram...
     Quedou-se ali, petrificado, a meditar até o Seu último hausto*.
     Jamais O esqueceria.
     Volveu ao lar e penetrou-se do Espírito de Jesus.
     Buscou mais tarde os Seus discípulos, ouviu-lhes as narrativas tardias e luminosas, passando a seguí-los e fazendo que seus filhos se convertessem àquele incomparável amor.
      Simão, o Cireneu, é testemunho da solidadriedade que o mundo nos solicita até hoje.
     Símbolo e ação de bondade, imortaliza-se e liberta-se da timidez, da escravidão a que se jugula, crescendo rumo ao infinito.
     Quinhentos metros era a distância a percorrer entre o local do julgamento arbitrário e o cume do monte da Caveira*.
     Em curta distância, a impiedade e a zombaria são grandes. Também o testemunho da solidariedade fraternal fez-se enorme.
     Todos encontraremos pelo caminho da aflição os cirineus em nome e honra de Jesus. A nosso turno, devemos tornar-nos novos homens de Cirene e ajudar os que passam sobrecarregados, aguardando, esperando socorro.

*silente: que se cala, silencioso.
*Anêmona: Designação comum para as ervas encontradas naquela região e utilizadas como ornamentoe, algumas, com fins medicinais.
* Acrimônia: Comportamento indelicado; aspereza.
* Grimpas: a ponta, o cume de qualquer coisa.
* Estoicismo: doutrina que caracteriza-se pela extirpação das paixões e aceitação resignada do destino.
* Cirene: correspoderia à hoje à Líbia.
* Hausto: ato.
* Caveira: Calvarium em latim e Gólgota em aramaico.