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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio.

Mediunidade e imperfeição
Reunião pública de 10/6/1960
Questão nº 220 – Parágrafos 12º, 13º e 14º
 
Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio.
Erraste na oficina em que dignificas o próprio nome, mas não vacilas em pedir novas oportunidades de serviço e de confiança.
Deves quantia importante e não podes pagar no momento certo, contudo, não hesitas rogar o beneficio da moratória.
Sofres com as faltas do filho que a vida te confiou, no entanto, esperas regenerá-lo em novas experiências.
Amas profundamente alguém que o vicio ainda ensombra, entretanto, não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste.
Encontrarás, porém, aqueles que não sofreram bastante para escusar as deficiências alheias, habitualmente empoleirados nas altas janelas das torres de marfim a que se acolhem para contar as feridas dos que passam na rua da provação.
Exigem que os outros sejam modelos completos de heroísmo e grandeza moral, mas não se dispõem a minorar-lhes o fardo de aflições que transportam.
Acusam a Terra como sendo um presídio de chagas, mas comem-lhe o pão, inicialmente elaborado no trato de lama que a enxada disciplinou.
Julgam encontrar em cada Irmão do caminho um criminoso potencial;, contudo, não examinam a si mesmos a fim de ver até que ponto hão sido resistentes às tentações.
Se tens a consciência desperta, perante as necessidades da própria alma, entenderás facilmente que a mediunidade é recurso de trabalho como qualquer outro que se destine à edificação.
Por enquanto, no mundo, não há médiuns perfeitos como não existem criaturas humanas perfeitas.
Cada instrumento medianímico, tanto quanto cada pessoa terrestre, carrega consigo determinadas provas e problemas determinados.
A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução.

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