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sexta-feira, 22 de março de 2013

Bem Aventurados os Aflitos - ESE Capítulo 5





Aflitos: Por toda parte haveremos de encontrá-los. As aflições ganham conotações mais amplas para aqueles que têm o conhecimento da Doutrina Espírita, haja vista que com esse conhecimento, passamos a entender o porque das aflições vivenciadas nessa reencarnação.
Causas Atuais Das Aflições
Têm origens diversas: Umas têm sua causa na vida presente e outras fora desta vida.
Na Vida Presente  
O homem é, em grande número de casos, o autor de seus próprios infortúnios. Mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples e menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a falta de oportunidade etc.
Kardec nos diz que: - Remontando à fonte dos males terrenos, reconhece-se que muitos desses males são consequências naturais do caráter e da conduta daqueles que sofrem. 
Quantas pessoas são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho, da sua falta de organização ou ainda por não limitar seus desejos?
E, se há males nesta encarnação de que o homem é a própria causa, existem também outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parece o atingir por fatalidade. Como o desencarne repentino de entes queridos; os flagelos naturais; as deformidades; a idiotia etc. Os que nasceram nessas condições nada fizeram seguramente nesta vida para merecer tão triste sorte.
NÃO PODEMOS NOS ESQUECER DE QUE TODO SOFRIMENTO TEM UMA CAUSA. Portanto essas misérias são efeitos de uma possível causa em vidas passadas. E, sem dúvida trata-se frequentemente de simples provas escolhidas pelo Espírito, para acelerar seu adiantamento. É nas diversas existências corpóreas que os Espíritos se livram, pouco a pouco, de suas imperfeições.
As provas da vida nos fazem progredir quando bem suportadas. Deus nos deu, para melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: além  da voz da consciência que nos alerta quanto às nossas tendências instintivas.
Se, no auge de vossos mais cruéis sofrimentos louvardes ao Senhor, o anjo de vossa guarda vos mostrará o caminho.   Algumas pessoas pensam; uma vez que se está na Terra para expiar, é necessário que as provas sigam o seu curso.
Não digais, portanto, ao ver um irmão ferido ou em sofrimento; é a justiça de Deus, é necessário que siga o seu curso, mas dizei, ao contrário; vejamos que meios nosso Pai Misericordioso me concedeu, para que eu possa aliviar o sofrimento de meu irmão.  
Estamos todos na terra para expiar e reparar nossas faltas. Devemos fazer todos os esforços para aliviar as dores dos nossos irmãos, segundo a lei do amor e caridade, sem isso, não temos como crescer para Deus.

Por que uns sofrem mais do que os outros?
Por que nascem uns em ambiente de extrema miséria sem oportunidade de uma vida digna e outros nascem na riqueza c om todas as oportunidades nas mãos?
Por que uns se esforçam e nada conseguem, ao passo que para outros tudo sorri?
Por que sofrem criancinhas?
Sendo Deus Bom e Justo, por que as diferenças?
Uma das grandes questões existenciais sempre foi nosso desejo em compreender o porquê do sofrimento. Pelo desconhecimento de suas causas, milhões de pessoas se revoltam, se desesperam, entram em depressão, vivem com medo e tantos outros sentimentos negativos.
Por estas palavras: Bem- aventurados os aflitos, porque serão consolados,
Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera aqueles que sofrem, e a resignação que faz abençoar o sofrimento como o prelúdio da cura.
Para se falar nas causas do sofrimento é necessário compreendermos algumas coisas, tais como:
Qual a finalidade da Terra no esquema divino?
Explicam os espíritos superiores em O Evangelho Segundo o Espiritismo que nosso mundo não abriga toda a humanidade, mas apenas uma pequena fração dela, desde que a espécie humana compreende todos os seres dotados de razão que povoam os inumeráveis mundos do universo. Que se figure a Terra como sendo um subúrbio, um hospital, uma penitenciária, uma região malsã, porque ela é ao mesmo tempo tudo isso, e se compreenderá por que as aflições sobrepujam as alegrias, pois não se enviam a um hospital as pessoas sadias, nem às casas de correção aqueles que não fizeram o mal; e nem os hospitais, nem as c asas de correção são lugares de prazeres.
Ora, da mesma forma que, numa c idade, toda a população não está nos hospitais ou nas prisões, toda a humanidade não está sobre a T erra. “Como se sai do hospital quando se está curado, e da prisão quando se cumpre o tempo, o homem deixa a T erra por mundos mais felizes, quando está curado das suas enfermidades morais". Isso esclarecem os espíritos.
 Todo efeito tem uma causa.
"Em virtude do axioma de que todo efeito tem uma causa, as misérias humanas são efeitos que devem ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa deve ser justa. Ora, a causa precedendo sempre o efeito, uma vez que não está na vida atual, deve ser anterior a ela, quer dizer, pertencer a uma existência precedente. Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é porque fizemos o mal; se não fizemos o mal nesta vida, o fizemos numa outra. “É uma alternativa da qual é impossível escapar, e na qual a lógica diz de que lado está a justiça de Deus".
Concluímos que não existe sofrimento sem causa e também que todo sofrimento é uma prova, um teste de resistência às nossas próprias fraquezas morais, para comprovarmos, assim, nossa aptidão à superação de nossas limitações.
Toda expiação é prova, mas nem toda prova é expiação.
Mas ainda nessa questão da compreensão das causas do sofrimento é importante entendermos que nem todo sofrimento tem suas raízes no passado, mas em muitos casos, na presente existência.
Dizem os espíritos: "Entretanto, não seria preciso crer que todo sofrimento suportado neste mundo seja, necessariamente, o indício de uma falta determinada. São frequentemente, simples provas escolhidas pelo Espírito para ac abar sua depuração e apressar seu adiantamento". O que significa dizer: passamos por determinadas situações em que somos submetidos a comprovar nossos valores. São situações de testes, às quais, na maioria das vezes, fracassamos, contrariando nosso projeto pessoal de elevação anteriormente estabelecido, ainda no plano espiritual, antes de reencarnarmos.
Prosseguem: "Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova não é sempre uma expiação; mas provas ou expiações, são sempre sinais de uma inferioridade relativa, porque o que é perfeito não tem mais necessidade de ser provado".
Pelo despojamento de nossas imperfeições nos livraremos do sofrimento.
Os espíritos expõem a Kardec a trajetória da alma humana em seu processo de despojamento de suas imperfeições e, consequentemente, de seus sofrimentos: "Os espíritos não podem aspirar à felicidade perfeita senão quando são puros. Toda mancha lhes interdita a entrada nos mundos felizes. Tais são os passageiros de um navio atingido pela peste, aos quais a entrada de uma c idade é interditada até que estejam purificados. É nas suas diversas existências corporais que os espíritos se despojam, pouco a pouco, de suas imperfeições. As provas da vida adiantam, quando bem suportadas. Como expiações, elas apagam as faltas e purificam. É o remédio que limpa a chaga e c ura o enfermo. Quanto mais grave é o mal, mais o remédio deve ser enérgico. Àquele, pois, que sofre muito deve dizer- se que tem muito a expiar, e regozijar- se de ser logo curado. “Depende dele, pela sua resignação, tornar esse sofrimento proveitoso, e de não perder- lhe os frutos pelas lamentações, sem o que estaria por recomeçar".
Kardec concluiu: "Por estas palavras: Bem- Aventurados os Aflitos, porque serão consolados, Jesus indica, ao mesmo tempo, a compensação que espera aqueles que sofrem, e a resignação que faz abençoar o sofrimento como benção de cura".
Assim, temos que no capítulo 5 do Evangelho “Bem Aventurados os Aflitos” a abrangência ampla de nossas dúvidas sobre o sofrimento (seja físico, moral, intelectual ou social), e onde também nos fala da felicidade e da plenitude mesmo em um mundo de expiação e provas o fortalecimento da coragem e, sobretudo da resignação e fé.
Quanto às faltas desta existência, a lei humana pune algumas, mas não todas. Ela incide principalmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não ao próprio indivíduo que a pratica. Há ainda os  crimes ocultos e as criminosas omissões. Muitas vezes nós praticamos a delinquência, mas conseguimos escapar das punições humanas porque não houve provas suficientes, ou porque certas faltas não são previstas no código penal, ou porque a crueldade e a ingratidão foram praticadas dentro do lar, não havendo denúncia. Isso não ocorre com a Justiça Divina porque esta incide sobre todas as faltas.
No livro “O Céu e o Inferno” Allan Kardec resume a questão do sofrimento humano numa única frase: “O sofrimento é inerente à imperfeição”. Toda imperfeição, e toda falta que dela decorre, traz o seu próprio castigo nas suas consequências naturais e inevitáveis, como a doença decorre dos excessos, o tédio da ociosidade, sem que haja necessidade de uma condenação especial para cada falta e cada indivíduo. Quem, de boa vontade, corrige suas próprias imperfeições, poupa a si mesmo do sofrimento que decorre dessas imperfeições. “A cada um segundo as suas obras, tanto no céu como na terra” .
Ao analisar a dor humana é preciso lembrar também aqueles sofrimentos que não denotam a existência de determinada falta. São as provas buscadas pelos espíritos para concluir sua depuração e acelerar o seu progresso. Em doutrina espírita, uma expiação sempre serve de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação, embora ambas sejam atestado de uma relativa inferioridade.
Há ainda o sofrimento dos missionários, que sofrem pela incompreensão das criaturas a quem desejam ajudar.
De qualquer forma, o sofrimento que não provoca queixumes constitui já uma prova de forte resolução, o que é sinal de progresso moral.
Há espíritas ainda muito imaturos que esperam pela intervenção dos espíritos protetores, pedindo-lhes a remoção do sofrimento. Para esses, Emmanuel, comentando essa postura, na qual  compara a atitude dos espíritos benfeitores diante do nosso sofrimento com a atitude de mães, pais, esposas e filhos que amam verdadeiramente aqui na Terra e são obrigados a bendizer instituições como o manicômio para que os filhos não passem da loucura à criminalidade confessa, ou o hospital onde será amputado um membro do ente querido a fim de que a moléstia não abrevie a sua existência; obrigados a concordar com o cárcere para que seus queridos não se afundem mais na delinquência ou a carregar os pais portadores de doenças infectocontagiosas para casas de isolamento a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade. Todos eles continuam mentalmente ligados aos seres que mais amam, orando e trabalhando para que eles possam voltar ao seu convívio. Tal é a postura moral dos espíritos protetores que não podem afastar nosso sofrimento, quando esse é o nosso remédio justo. ( Justiça Divina)
 A todos nós que sofremos fica a comparação de Emmanuel: Nos dias cinzentos, frios, chuvosos, com o céu carregado de nuvens escuras e ameaçadoras, raramente nos lembramos de que, acima de todas as nuvens, brilha o Sol. Do mesmo modo, o amor divino brilha e paira sobre todas as dificuldades. Ao invés de revolta e desalento, ofereçamos paz ao companheiro que chora, para que o bem prevaleça sobre todo o mal.
 A Terra é um planeta de expiações e provas e os espíritos que nela reencarnam em sua maioria, são imperfeitos e, pôr isso, sujeitos a cometer erros. Em um planeta como esse, o mal predomina sobre o bem.
 A Doutrina Espírita nos esclarece sobre o assunto, fundamentados na reencarnação, livre- arbítrio e na lei de causa e efeito.
Cada existência é planejada, no Mundo Espiritual, antes da nossa reencarnação. A duração da existência, saúde, doenças, riqueza, pobreza fazem parte desse planejamento. E todos os espíritos aqui reencarnam com o objetivo de progredir, de só fazer o bem e de resgatar as dívidas contraídas em outras existências. E pelo esquecimento do passado podem desviar-se dos rumos traçados no Mundo Espiritual, abandonando os planos de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento e desviar-se para o caminho do mal se não segue as sugestões dos bons espíritos. Os espíritos mais imperfeitos correm maior risco de cometer tais desvios, enquanto os que já conquistaram certas qualidades costumam cumprir os planos traçados antes da reencarnação.
Deus não intervém. Deixa que suas leis se cumpram no momento oportuno.
Allan Kardec  nos esclarece:
"A prosperidade do mau não é senão momentânea, e se o Espírito não expia hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre, está expiando o passado" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 6) .
Fica claro que o Espírito, utilizando o livre arbítrio que Deus concede a todos, traça a sua trajetória de grandes sofrimentos no futuro, ou de aprendizado, lutas e sofrimentos ou felicidade no futuro.
Então concluímos que:
 - se sofremos é por ignorância ou rebeldia, ficamos em débito com a Lei Divina, seja nesta ou em  vidas anteriores;
- fomos criados para a felicidade completa, a qual só a conheceremos quando formos perfeitos, mas, para que isso aconteça necessitamos de sucessivas reencarnações, através das quais nos depuramos, reajustando nosso espírito, reajuste este que se dá por meio das provas e expiações, dos sofrimentos e dores, forma pela qual os vivenciamos.


sexta-feira, 1 de março de 2013

As escrituras sagradas mencionam frequentemente os fariseus e saduceus, especialmente no Novo Testamento

Quem eram os saduceus e os fariseus?
 
Resposta: As escrituras sagradas mencionam frequentemente os fariseus e saduceus, especialmente no Novo Testamento, já que Jesus estava em constante conflito com eles. Os fariseus e saduceus formavam a classe espiritual dominante de Israel. Há muitas semelhanças entre os dois grupos, assim como diferenças importantes.
 
 
Os saduceus - Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, aqueles que eram saduceus eram aristocratas. Eles tinham a tendência de ser ricos e de ocupar cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz através métodos politicos que lhes favoreciam muito, sempre seguindo as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, estavam mais preocupados com a política do que com o lado religioso. Eles estavam sempre tentando acomodar as coisas aos gostos de Roma, e porque eram ricos e da classe alta, não se relacionavam bem com o homem comum, nem os homens comuns os viam com bons olhos, (eram vistos como homens de má vida). O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus.        Embora os saduceus ocupassem a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as ideias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.
     Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus. Os fariseus viam a tradição oral como  autoridade igual à Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a palavra escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam arduamente para preservar a autoridade da palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto eles poderiam ser elogiados por isso, definitivamente não foram felizes em suas opiniões doutrinárias. Segue uma breve lista de suas crenças que contradizem as escrituras:
      1. Eles eram extremamente autosuficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida quotidiana.
     2. Eles negavam qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8).
     3. Eles negavam qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perece com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena.
     4. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).
     Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, não se preocuparam com Jesus, até porque não O viam como profeta, até o ponto que Jesus desperta a atenção de Roma.  Neste momento infeliz,  os fariseus e saduceus se uniram e planejaram a morte de Jesus (João 11:48-50; Marcos 14:53; Marcos 15:1). Outras passagens que mencionam os saduceus são Atos dos apóstolos 4:1, Atos 5:17, os saduceus foram também responsáveis pela morte de Tiago, em fim, por muitos cristãos mortos.
      Os saduceus deixaram de existir em 70 D.C. Já que este grupo existia por causa de seus laços políticos e sacerdotais, quando Roma destruiu Jerusalém e o Templo em 70 D.C., os saduceus também foram destruídos. A sua política não serviu de nada, haja vista que eles não atentavam para as Leis Divinas como Jesus nos ensinara.
 

 Os fariseus - Em contraste com os saduceus, eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles controlavam os processos decisórios do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo.
     Religiosamente, eles sentiam a Palavra Escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, a palavra escrita seria o que é agora o nosso Antigo Testamento, como é atualmente para muitos judeus. No entanto, eles também viam a tradição oral com a mesma autoridade e tentaram defender sua posição ao argumentar que estas tradições podiam ser traçadas de volta por Moisés, em sua grande maioria também não viam Jesus como enviado de Deus. Estas tradições tinham evoluído ao longo dos séculos e, isso era proibido (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19). Os fariseus procuravam obedecer rigorosamente a estas tradições como no Antigo Testamento. Os Evangelhos abundam com exemplos dos fariseus tratando essas tradições como sendo iguais à Palavra de Deus, ou seja, os rituais, (Mateus 9:14, 15:1-9, 23:5, 23:16, 23; Marcos 7:1-23; Lucas 11:42). No entanto, eles permaneceram fiéis à palavra de Deus com referência a algumas outras doutrinas importantes , por exemplo, as oferendas e sacrifícios. Em contraste com os saduceus, os fariseus acreditavam no seguinte:
 
1. Que Deus controlava todas as coisas mas que as decisões tomadas por indivíduos também contribuíam para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa.

 2. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos (Atos 23:6).
3. Eles acreditavam em uma vida depois da morte, com a devida recompensa e punição individual. (como é atualmente)
4. Eles acreditavam na existência de anjos e demônios (Atos 23:8).
      Apesar de os fariseus serem rivais  dos saduceus, conseguiram colocar suas diferenças de lado em uma ocasião, no julgamento de Jesus. Foi neste ponto que os fariseus e saduceus se uniram para condenar Cristo à morte.
Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, que estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém, e até hoje vemos muitos equívocos na questão religiosa que eles cultuam. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a restabelecer a paz com os romanos mais tarde, tanto que se originou daí os concílios e foi criado a religião dominante atualmente no mundo. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo.
Tanto os fariseus quanto os saduceus foram muito censurados por Jesus. Talvez a melhor lição que podemos aprender com os fariseus e saduceus é a de não sermos como eles. Ao contrário dos saduceus, devemos acreditar em tudo o que escrito pelos evangelistas, principalmente no sobrenatural e na vida após a morte, que Deus é justo e bom, e que colheremos tudo o plantarmos, quem o bem é eterno porque provém de Deus, e que o resto é iversão de valores. Ao contrário dos fariseus, não devemos tratar tradições como tendo igual autoridade com a Escritura, porque  as tradições de origem humana e as escrituras são de origem Divina, não devemos permitir que o nosso relacionamento com Deus seja reduzido a uma lista de normas, de regras e rituais, haja vista, que Jesus nunca usou de rituais para as coisas boas que nos ensinava e para os milhagres que operava, Ele apenas nos pediu que amassemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Essa seria a única regra para crescermos para Deus. Tanto que Nicodemos reconhece isso quando vais ter com Jesus um diálogo que todos conhemos do evangelho, muito embora não entedesse ele que Jesus falava de reencarnação, mas, sabia que Jesus vinha da parte de Deus.