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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Centros Energéticos. "Durante o sono esse fluxo de energia diminui, sendo reativado no momento do despertar."

Em cada ser humano existe uma rede de nervos e órgãos sensoriais que interpretam o mundo físico exterior. Ao mesmo tempo, em nós, reside um sistema sutil de canais (nadis) e centros de energia (chakras) que cuidam do nosso ser físico, intelectual, emocional e espiritual.

 Os clarividentes podem vê-los facilmente no nosso duplo etérico, em cuja superfície aparecem sob forma de depressões semelhantes a pratinhos ou vórtices. Desse modo cada chakra assemelha-se a uma flor cujas pétalas estão em movimento constante e harmônico. Quando já totalmente desenvolvidos, assemelham-se a círculos de uns cinco centímetros de diâmetro, que brilham mortiçamente no homem comum, mas que, ao se excitarem vividamente, aumentam de tamanho e são vistos como refulgentes e coruscantes torvelinhos à maneira de diminutos sóis. Todas essas rodas giram incessantemente e pela boca aberta de cada uma delas flui continuamente a energia do mundo superior. Sem esse influxo de energia, não existiria o corpo físico.

 São ao mesmo tempo transmissores e transformadores de energia de corpo para o corpo, uma vez que seu mecanismo sincroniza as energias emocionais, mentais e etéricas. Eles aumentam ou reduzem a energia, ou moderam ou aceleram sua atividade, de um corpo para outro, de modo que a energia mais rápida do corpo emocional possa afetar a energia mais lenta do etérico, e vice-versa.
As cores, que variam de chakra para chakra, também reluzem de um modo que contribui para sua aparência de flor. Numa pessoa saudável, as formas dos chakras se encontram num belo equilíbrio simétrico e orgânico, em que todas as partes fluem em uníssono, num padrão rítmico. Seu movimento tem na verdade um caráter harmônico e musical, com ritmos que variam de acordo com as diferenças individuais de constituição e temperamento.

Portanto, os chakras atuam em todos os seres humanos. Nas pessoas pouco evoluídas seu movimento é lento, o estritamente necessário para formar o vórtice adequado ao influxo de energia. No homem bastante evoluído, refulgem e palpitam com vívida luz, de maneira que por eles passa uma quantidade muitíssimo maior de energia, e o indivíduo obtém como resultado o acréscimo de suas potências e faculdades.

Os principais chakras do corpo etérico estão alinhados ao longo de um eixo vertical, com os cinco chakras inferiores paralelos à medula espinhal, estendendo-se da base da coluna vertebral ao crânio, e os outros dois, um situado entre as sobrancelhas e o outro no alto da cabeça. Este último, o Chakra Coronário, é em geral maior do que os outros, sendo a sede dominante da consciência.
Os chakras variam de tamanho e brilho, que indicam talentos e habilidades especiais. O centro laríngeo e frontal de um cantor talentoso, por exemplo, é bem maior do que o normal, além de mais brilhante e mais luminoso, girando ainda com maior rapidez. 
Cada um dos centros possui ligações especiais com determinados órgãos do corpo, bem como com certos estados de consciência.

As glândulas endócrinas – projeções físicas de cada um dos sete chakras – são sustentadas pelos padrões de energia oriundos de cada um deles a que estão relacionadas.

Os chakras também revelam a ênfase fundamental do indivíduo – o foco do "Eu". Se uma pessoa se identifica basicamente com os sentimentos, os centros do coração e o do plexo solar serão mais ativos e proeminentes do que os outros. Um frontal muito brilhante indica um grau de integração pessoal; um coronário luminoso indica o desenvolvimento da consciência espiritual.

O fio da consciência que desperta está ligado ao núcleo do Chakra Coronário. Durante o sono esse fluxo de energia diminui, sendo reativado no momento do despertar. O fio da vida (Cordão de Sutratma) contudo, liga o Chakra Cardíaco ao coração físico, e essa ligação não se rompe durante a vida. Na ocasião da morte, o fio da consciência se retira do Chakra Coronário e o fio da vida se desliga do coração, sinalizando a desintegração de todos os outros chakras.

FUNÇÕES DOS CENTROS DE FORÇA:


CORONÁRIO: Órgão de ligação com o mundo espiritual; serve ao Espírito para influir sobre os demais centros de força; influi sobre o desenvolvimento mediúnico por sua ligação com a epífise (glândula pineal). A reativação dá continuidade de consciência no sono e nos desdobramentos. Cores básicas: Branco e dourado.

FRONTAL: Regula as atividades inteligentes; influi no desenvolvimento da vidência; tem ligações com a hipófise (glândula pituitária). Cores básicas: roxo, amarelo e azul.

LARÍNGEO: Regula as atividades ligadas ao uso da palavra; influi sobre a audição mediúnica. Cores básicas: prata e azul.

CARDÍACO: Regula as emoções e os sentimentos. A reativação expande os sentimentos; influi sobre a circulação do sangue e sua manipulação é delicada. Cores básicas: rosa e dourado brilhante.

BÁSICO: Na contenção deliberada, as forças que transitam por esse órgão se transformam, no cérebro, em energia intelectual. Estimula desejos, age sobre o sexo. Capta e distribui a força primária e serve para reativação dos demais centros. Essa reativação, se for feita assiduamente sobre o mesmo centro, aumenta a animalidade. Cores básicas: roxo e laranja forte.

GENÉSICO: Regula as atividades ligadas ao sexo, recebendo influência direta do Básico. A reativação aumenta a libido em grau imprevisível, podendo levar ao esgotamento e ao desequilíbrio, provocando muitas vezes vampirismo, sendo, portanto, desaconselhável a sua reativação.

ESPLÊNICO: Regula a circulação dos elementos vitais cósmicos que, após circularem, se eliminam pela pele, refletindo-se na aura; quanto mais intensa absorção, mais poderoso o magnetismo individual aplicável às curas. A reativação aumenta a captação dessas energias, a vitalidade nervosa e a normalidade circulatória sanguínea. Cores básicas: amarelo, roxo e verde.

GÁSTRICO: Regula a manipulação e a assimilação dos alimentos orgânicos; influi sobre as emoções e a sensibilidade, e sua apatia produz disfunções vegetativas. Cores básicas: roxo e verde.


Três Atitudes
Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida.
Na sociedade:
O egoísmo faz o que quer.
O orgulho faz como quer.
O bem faz quanto pode, acima das próprias obrigações.
No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.
Na equipe:
O egoísmo atrai para si.
O orgulho pensa em si.
O bem serve a todos.
Na amizade:
O egoísmo utiliza situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao bem próprio.
Na fé:
O egoísmo aparenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.
Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulhoso não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinando-nos, em toda parte, ao vício e à delinquência, em angustiantes processos obsessivos, e só o bem é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo; acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Seara dos Médiuns. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

À semelhança da aranha, estamos presos à própria teia das criações mentais a que damos origem. Daí afirmar Emmanuel: Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com que progredimos na ascese.

Dieta comportamental

Rogério Coelho

“A Educação e a oração, constituem o equilibrado cardápio de luz que alimenta e plenifica o Espírito.” – François C. Liran

Somos, ao mesmo tempo, receptores e emissores de energia. Lançamos ao nosso derredor forças criativas ou destrutivas, agradáveis ou desagradáveis.
À semelhança da aranha, estamos presos à própria teia das criações mentais a que damos origem. Daí afirmar Emmanuel:

Nossos pensamentos são paredes em que nos enclausuramos ou asas com que progredimos na ascese. (Conjunto de exercícios praticados tendo em vista um aperfeiçoamento espiritual).
Já dizia Jesus: “Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração”, portanto, movemo-nos ao talante do nosso arbítrio íntimo. Destarte, só lograremos atingir o desiderato assinado pelo Pai a todas as criaturas, isto é, a perfeição e felicidade sem mescla, se conseguirmos nos elevar, com todos os elementos de nossa órbita, aos alcandorados sítios da Espiritualidade superior. Alteiam-se, aí, dois propulsores da ascese: a oração e a educação. Enquanto a oração nos dá o norte, a direção, portanto, a esperança, conectando-nos com os mananciais superiores da inspiração, a educação ensejará a difícil lapidação das arestas da intimidade psíquica, facultando ao Espírito em evolução a obediência, a resignação, a confiança e a perseverança que o auxiliarão a seguir, sem desvios – intimorato e intemerato – o roteiro esboçado pelo Mais Alto.
A prece [adenda Emmanuel] traduzindo aspiração ardente de subida espiritual, através do conhecimento e da virtude, é a força que ilumina o ideal e santifica o trabalho. [...] o culto à prece é marcha decisiva.
A educação [diz Joanna de Ângelis] é o processo de adaptação aos superiores degraus da Vida espiritual para onde se segue.
Por ancestral atavismo – remanescente da longa demora nos abissais sítios do instinto ainda estamos “encharcados” das induções primárias. Faz-se, pois, mister efetuar ingentes esforços para nos desembaraçarmos das teias vigorosas desses impulsos menos felizes, para que o crescimento em Espiritualidade venha a ser o corolário natural dessas batalhas íntimas.
A educação como ciência e arte de vida

À Educação está entregue a grave e árdua tarefa de desenvolver as tendências positivas ínsitas no Espírito e corrigir as inclinações malsãs que deságuam em quedas de vária ordem. Após milenares períodos de experiências palingenésicas, a própria vida tornou-se uma Escola de Reciclagem, onde – de observação em observação – o Espírito aprende a discernir o que é melhor ou pior para si mesmo, auxiliando-o no estabelecimento de um quadro de valores, de que se pode utilizar para a tranquilidade interior. Como ninguém é uma ilha, o isolacionismo não realiza criatura nenhuma. A sociedade se torna, então, educadora por excelência, ao oferecer as suas características gregárias. Por tudo isso, assiste toda razão a um “Espírito Amigo” ao afirmar:

O Evangelho é, quiçá, dos mais respeitáveis repositórios metodológicos de educação e da maior expressão de filosofia educacional. Não se limitando os seus ensinos a um breve período da Vida e sim prevendo-lhe a totalidade, propõe uma dieta comportamental sem os pieguismos nem os rigores exagerados que defluem do próprio conteúdo do ensino.

Quando os mecanismos da educação falecem, não permanece o aprendiz da Vida sem o concurso da evolução, que surge como dispositivo de dor, emulando-o ao crescimento com que se libertará da situação conflitante, afligente, corrigindo-o e facultando-lhe adquirir as experiências mais elevadas.

Os hábitos que se arraigam no corpo, procedentes do Espírito como lampejos e condicionamentos, retornam e se fixam como necessidades, sejam de qual expressão for, constituindo uma outra natureza nos refolhos do ser, a responder como liberdade ou escravidão, de acordo com a qualidade intrínseca de que se constituem.

Imperioso, portanto, conforme propôs Jesus, que se faça a paz com o “adversário enquanto se está no caminho com ele” , vez que, amanhã, talvez seja muito tarde e bem mais difícil alcançá-lo. O mesmo axioma se pode aplicar à tarefa da educação: agora, enquanto é possível, moldar- -se o eu, antes que os hábitos e as acomodações perniciosas impeçam a tomada de posição, que é o passo inicial para o deslanchar sem reversão.

Neste mundo de escarcéus, onde as procelas físicas e morais tendem a fazer malograr os esforços sintonizados com as faixas do bem, aprendamos a orar e a valorizar a educação, tendo ambas – oração e educação – como bagagens indispensáveis que deverão sempre nos acompanhar, conduzindo-nos com segurança através das veredas marcadas por aquele que é “o caminho, e a verdade, e a vida”. (João, 14:6.) Daí, inspiradamente, versar Auta de Souza:

Todo anseio da crença acalma
as dores,
Toda prece é uma luz para
quem chora,
A oração é o caminho cor de
aurora
Para o sonho dos pobres
pecadores!...

Fonte: revista o Reformador de Junho 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Mas será que existe alma Gêmea? Será que o homem não busca apenas uma forma de sanar a sua carência afetiva?


Conta um mito grego que no início os seres humanos não eram como hoje. Eles possuíam duas cabeças, quatro pernas e quatro braços, eram dois seres em um só corpo. Uma das metades era feminina e a outra era masculina, e por conta da sua desobediência e injustiça ao deus maior do Olimpo ele foram cortados ao meio e até hoje procuram a sua outra metade sem ter conseguido jamais encontra-la.
Segundo esse mito, é por isso que homens e mulheres vagueiam infelizes, em busca da sua metade perdida sem jamais encontrar a certa.
O mito se perdeu com o tempo, mas, a ideia de o homem ser incompleto não, e, isso perdura até os dias atuais. E talvez seja por isso que o homem busca incansavelmente pela sua alma gêmea.
Mas será que existe alma gêmea?
Será que o homem não busca apenas uma forma de sanar a sua carência afetiva?
Embora isso possa parecer uma incógnita a verdade é que o homem em geral deseja sim encontrar a sua outra metade. Parece que sem a sua outra metade ele é incompleto e, busca em outro ser se completar para que juntas as metades formem um só ser; o que ao refletirmos um pouco percebemos ser isso impossível haja vista que somos individualidades.
Precisamos uns dos outros sim, porque somos gregários e vivemos em sociedade. Temos uma família que é constituída e perpetuada através da união entre um homem e uma mulher. Mas, para progredirmos, tanto, intelectualmente quanto espiritualmente, não dependemos do outro.
Temos níveis intelectuais e morais diferenciados. Conquistamos nossas virtudes e nossa felicidade sozinhos, não dependemos dessa outra metade para essas conquistas.
Encontramos sim em nossos cônjuges muitas coisas em comum a nós, mas também muitas  diferenças, e isso, nos faz crescer enquanto individualidades e não porque eles são a parte que nos faltava.
Normalmente achamos que aquela pessoa que amamos é perfeita para nós enquanto corresponde às nossas “carências”, e, no momento que reconhecemos que não é a pessoa que nos completa, partimos para outra e mais outra, e aí, a fusão já virou confusão.
Quando convivemos com a pessoa que temos afinidade, algo em comum e desejamos tê-la para sempre ao nosso lado, geralmente queremos que ela seja sempre como nós gostamos, e assim, acabamos por ignorar, ou melhor, violentar a sua individualidade. Ignoramos assim, que o respeito e a aceitação do outro como ele é será a garantia de um bom relacionamento.
Se fizermos isso perceberemos que a relação entre dois inteiros fica melhor do que a relação entre duas metades que nunca saberemos se é a certa.
Perceberemos que as diferenças de dois inteiros darão possibilidades de relações saudáveis na vida a dois, caso contrário, não precisaríamos da união entre dois indivíduos. Não precisamos transformar dois em um só, pelo simples fato de que o crescimento é individual.
De outra forma, só poderíamos progredir se a outra parte progredisse também. E se a outra metade não almejasse se aperfeiçoar, como seria?
Se a pessoa com quem construímos um lar não for exatamente o que esperávamos, lembremos que foi com ela que escolhemos viver e aparar algumas arestas, e que neste mundo, não existe ninguém perfeito, que a busca pelo ser perfeito, que a busca pelo ser perfeito será em vão, porque se houvesse alguém perfeito, este estaria em busca de outro ser perfeito que não somos nós. Programamos nossas vidas antes mesmo de nascermos. Sendo assim, temos conosco quem precisamos ter e não quem gostaríamos de ter.
Se amarmos quem temos ao nosso lado talvez consigamos encontrar a tão sonhada felicidade.
Não espere o amanhã para dizer que amas.
Amanhã pode ser tarde demais.
Públio Lentulus perdeu a oportunidade de dizer a Lívia o quanto a amava. Ele compôs a letra Alma Gêmea e Lívia fez a música e o presenteou.

 Letra de Emmanuel, psicografada por Chico Xavier,
do livro "Há 2000 Anos".

Alma gêmea de minh'alma
Flor de luz da minha vida
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão

Quando eu errava no mundo
Triste e só no meu caminho
Chegaste devagarinho
E encheste-me o coração

Vinhas nas bênçãos dos deuses
Na divina claridade
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor

És meu tesouro infinito
Juro-te eterna aliança
Porque eu sou tua esperança
Como és todo meu amor

Alma gêmea de minh'alma
Se eu te perder algum dia
Serei a escura agonia
Da saudade dos teus véus

Se um dia me abandonares
Luz terna dos meus amores
Hei de esperar-te entre as flores
Das claridades dos céus