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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Livro dos Médiuns – Janeiro de 1861


Livro dos Médiuns – Janeiro de 1861 - Portanto 152 anos de publicação desta obra.


O maior tratado sobre paranormalidade e mediunidade que o mundo já teve notícias. Pois, trata do caráter experimental e investigativo da Doutrina Espírita.

Obra fundamental que compõe um dos pilares do Espiritismo visando estudar e compreender uma nova ordem de fenômenos ditos Espíritas ou, mediúnicos que teriam como causa a intervenção dos Espíritos na realidade física e material.

Hoje falaremos sobre o Cap. XXl do ESE , que trata da fascinação, da mistificação de alguns médiuns, dos Espíritos enganadores, no estudo deste capítulo, que tem por título: Haverá Falsos Cristos e Falsos Profetas, veremos também, os perigos que os médiuns se submetem e como identificar uma boa comunicação mediúnica,  como saber se aquele Espírito é sério ou mistificador.

Rogamos então a Jesus; o maior médium que a humanidade terrestre já viu, pois Ele possuía todas as faculdades mediúnicas, vidência, clariaudiência, mediunidade de cura, ou efeitos físicos, pré-cognição, pré-ciência, porque ensinava a cerca do futuro, transfiguração, levitação, etc...

Que Ele nos ampare e proteja para que possamos realizar um bom trabalho.
Sabemos que a mediunidade sempre esteve presente em todos os tempos em nosso mundo. Desde o Egito antigo com as Pitonisas e os Hierofantes. Na Grécia com os Oráculos, como no Templo de Delfos onde os médiuns eram consultados quando alguém precisava de orientação espiritual.

Em Roma, as Sibilas, que eram mulheres que tinham o dom da profecia.

Na Índia os Rixis, ou Gurus.

Em Israel, os profetas, e assim por diante.

Entre os índios, os Xamãs, os Pajés.


Existiram também os bruxos ou magos, alquimistas que na verdade nada mais são que médiuns, palavra que Allan Kardec criou para designar  as pessoas que interagem com os Espíritos. Como está no no Cap. XlX, do Livro dos Médiuns onde nos orienta quando ao papel e a influência moral dos médiuns nas comunicações Espíritas.


Esses médiuns viam, ouviam ou sonhavam com anjos, santos e outros fenômenos que conhecemos como profecias ou milagres, fenômenos esses que concitavam essas pessoas para que  alertassem o povo sobre os perigos ou sorte que lhes era reservado.

E para sabermos se estamos tratando com um Espírito de caráter moral elevado basta que atentemos para as orientações dadas neste livro (LM) como em toda a codificação. Mas geralmente se a comunicação tratar de amor ao próximo sem personalismos, ou for de cunho moral elevado,  também há que se levar em conta o caráter e idoneidade do médium.

Como diz o Evangelho; É pela árvore que se conhece os frutos. E lá os apóstolos Lucas, Mateus e Marcos nos orientam.

E, quais são os frutos da Doutrina Espírita? Amor, Caridade, Perdão, Paciência, Benevolência, Indulgência, Humildade, Trabalho no bem. Isso tudo quem nos trouxe foi Jesus,  com seus exemplos vivenciados. Daí seu caráter de superioridade jamais encontrado entre nós.

Ele nos trás tudo isso para que possamos reconhecer entre as ovelhas do Seu rebanho os Lobos vestidos com pele de ovelha.

Muitas vezes alguns Espíritos pseudo-sábios vão enxertando opiniões pessoais em suas mensagens com uma sutileza quase imperceptível, tornando as vezes médiuns fascinados em suas orientações que muitas vezes são  esdrúxulas e que os levam ao ridículo, descredibilizando a mediunidade de modo geral e a Doutrina dos Espíritos que têm por missão guiar e esclarecer a humanidade.

Desta forma sabemos que a mediunidade sempre existiu, mas de acordo com a seriedade e retidão do médium, saberemos distinguir o que tem valor doutrinário ou não.

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Allan Kardec afirma que "no sentido evangélico, o vocábulo 'profeta' tem mais extensa significação. Diz-se de todo enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta sem fazer predições." Estamos passando atualmente por um período bastante conturbado para a Humanidade, em que os anseios do ser humano abrem espaço para o surgimento de "reveladores" que possam minimizar o seu sofrimento. Naturalmente surgem os mais diversos "profetas" que encontram eco no homem às suas revelações. O Espiritismo possibilita separarmos o joio do trigo.

Existiu há algum tempo, um líder espiritual  fundador  do Templo Solar, chamado Luc Jouret (1994) que influenciado pelas profecias de um certo Espírito fez com que dezenas de pessoas cometessem suicídio na esperança de irem habitar a estrela de Sírius porque acreditavam serem escolhidas por Deus.

Em 1978 – Jim Jones, juntamente com 914 pessoas tomou cianureto, ele acreditava e seus seguidores também que seriam conduzidos ao Reino dos Céus. 
E vários outros casos de fé  cega que leva milhares de pessoas ignorantes a cometerem desatinos em nome da fé porque acreditam nos Falsos Profetas que são pessoas fracas, sem conhecimento, que se deixam arrastar pelas orientações de espíritos maldosos e enganadores, que nada mais querem do que expor essas pessoas ao ridículo e comprometer ações dignas e edificantes. 
No Evangelho está escrito a Epístola de João; "Não creais em todos os Espíritos. Experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto, muitos falsos profetas se tem levantado no mundo".
Essa doutrina abençoada vem alargar nossos horizontes e esclarecer-nos quanto às nossa responsabilidades e quanto aos perigos que corremos com uma pratica irresponsável dos ensinamentos espiritistas. Porque aquele que tem muito mais  lhe será dado, e o que não tem (responsabilidade com os ensinamentos) até o pouco que tem lhe será tirado. 
Pensemos na grande responsabilidade que nos cabe enquanto espíritas e cristãos e não deixemos que lobos disfarçados entre em nossos rebanhos e, busquemos sempre a razão antes de acreditar cegamente em qualquer comunicação.
Abraços fraternos e votos de muita paz a todos.