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quinta-feira, 9 de maio de 2013

DIREITO SAGRADO



“Porque a vós foi concedido, em relação ao Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele.” Paulo (Filipenses, 1:29)
Cooperar pessoalmente com os administradores humanos, em sentido direto, sempre constitui objeto da ambição dos servidores dessa ou daquela organização terrestre.
  Ato invariável de confiança, a partilha da responsabilidade, entre o superior que sabe determinar e fazer justiça e o subordinado que sabe servir, institui a base de harmonia para a ação diária, realização essa que todas as instituições procuram atingir.
  Muitos discípulos do Cristianismo parecem ignorar que, em relação a Jesus, a reciprocidade é a mesma, elevada ao grau máximo, no terreno da fidelidade e da compreensão.
Mais entendimento do programa divino significa maior expressão de testemunho individual nos serviços do Mestre.
Competência dilatada – deveres crescidos.
Mais luz – mais visão.
Muitos homens, naturalmente aproveitáveis em certas características intelectuais, mas ainda enfermos da mente, desejariam aceitar o Salvador e crer n'Ele, mas não conseguem, de pronto, semelhante edificação íntima. Em vista da ignorância que não removem e dos caprichos que acariciam, falta-lhes a integração no direito de sentir as verdades de Jesus, o que somente conseguirão quando se reajustem, o que se faz indispensável.
Todavia, o discípulo admitido aos benefícios da crença, foi considerado digno de conviver espiritualmente com o Mestre. Entre ele e o Senhor já existe a partilha da confiança e da responsabilidade. Contudo, enquanto perseveram as alegrias de Belém e as glórias de Cafarnaum, o trabalho da fé se desdobra maravilhoso, mas, em sobrevindo a divisão das angústias da cruz, muitos aprendizes fogem receando o sofrimento e revelando-se indignos da escolha.
    Os que assim procedem, categorizam-se à conta de loucos, porquanto, subtrair-se à colaboração com o Cristo, é menosprezar um direito sagrado.
 Emmanuel


Nesta página de imensa profundidade filosófica Emmanuel explica uma passagem “aparentemente” compreensível de Paulo, onde diz aos Filipenses que a eles havia sido concedido a dádiva de crer na mensagem de Jesus.
Emmanuel trabalhando essa expressão, explica que embora os recursos intelectuais e toda a edificação, o homem (humanidade), não está preparada para acolher na sua intimidade a verdadeira crença na mensagem trazida à nós por Jesus. É porque essa escolha, essa capacidade demanda renovação íntima e abandono dos caprichos (vícios) pessoais adquiridos ao longo de muitas vivências, e, nem todos estão dispostos ao trabalho da renovação íntima espiritual e por essa razão, embora sejamos portadores de dilatadas competências intelectuais, com visão ampliada, não nos encontramos ainda preparados para a comunhão espiritual com Jesus.     E, aqueles que já receberam a oportunidade dessa comunhão espiritual, devem estar conscientes de que essa união implica confiança, partilha de responsabilidades.
Enquanto o trabalho de divulgação da Boa Nova, de divulgação do Evangelho e da Doutrina Espírita se situa no campo das alegrias de Belém e das glórias de Cafarnaum; quando o trabalho segue sem problemas, sem ataques, sem críticas e sem testemunhos a maioria dos discípulos mantém sua fé e continuam perseverantes na sua tarefa, todavia, quando Jesus aumenta o grau de confiança no discípulo e passa a partilhar as angústias da cruz com ele, raros são os que permanecem e perseveram na tarefa. A maioria foge, receando o sofrimento. E como diz Emmanuel: ...."- revelando-se indigno da escolha." Todavia, essa atitude impensada de retorno é no fundo, um menosprezo à um direito sagrado. O direito de padecer por Jesus, ao lado d’Ele, exercendo a tarefa e partilhando responsabilidades.
Interpretação de Haroldo Dutra Dias. – podcast 30 em 7 minutos com Emmanuel. Portal SER. http://www.portalser.org/

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Do livro FONTE VIVA


EDUCA

"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós ?" - Paulo. (I CORINTIOS, 3: 16.)


Na semente minúscula reside o germe do tronco benfeitor.
No coração da terra, há melodias da fonte.
No bloco de pedra, há obras-primas de estatuária.
Entretanto, o pomar reclama esforço ativo.
A corrente cristalina pede aquedutos para transportar-se imaculada.
A jóia de escultura pede milagres do buril.
Também o espírito traz consigo o gene da Divindade.
Deus está em nós, quanto estamos em Deus.
Mas, para que a luz divina se destaque da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem no empedrado caminho dos milênios.
Somente o coração enobrecido no grande entendimento pode vazar o heroísmo santificante.
Apenas o cérebro cultivado pode produzir iluminadas formas de pensamento.
Só a grandeza espiritual consegue gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz consoladora.
Interpretemos a dor e o trabalho por artistas celestes de nosso aperfeiçoamento.
Educa e transformarás a irracional idade em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.
Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo.


Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL