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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Só assim o mundo que sonhamos acontecerá....


ANO NOVO TODOS OS DIAS

 Que a compreensão e a sabedoria estejam presente em todos os seus momentos, lembrando que a nossa caminhada é feita com os nossos passos, mas o êxito desta depende de nós mesmos.

Que nesse ano estejamos todos muito felizes ou não, mas que possamos brindar o ano que se inicia.

Que nestas últimas horas de 2012 possamos deixar para trás todas as tristezas, todas as decepções.

Que quando começar os primeiros minutos do Ano Novo comemoremos a chegada de um novo tempo, de um novo fim.

Que no raiar do primeiro dia do Ano Novo possamos viver a renovação em nossas vidas.

Se não podemos fazer um novo começo que possamos fazer um novo fim.

Que estejamos nós carregados de coragem e dedicação.

Coragem para mudar tudo que sabemos que precisa ser mudado e, dedicação para deixar para trás hábitos e vícios ruins. A preguiça, o medo de transformarmo-nos e de darmos o primeiro passo.

Que saibamos acreditar e confiar no amor e nas pessoas, que sejamos portadores só de coisas e ações boas, que sejamos os primeiros a desejar essas mudanças começando por nós mesmos.

E quando isso acontecer, tenhamos a mais absoluta certeza de que o ano novo já está em nós, e esse, será o melhor ano de nossas vidas.

Comecemos agora, nesse momento, por que sabemos que o melhor está em sermos melhores cada vez mais naquilo que já é bom em nós.

Porque as mudanças começam exatamente em nós mesmos, para depois estender-se ao nosso redor.

Iluminemo-nos com as luzes do amor, da caridade, da compaixão, do perdão. Façamos nascer o melhor em nós, cultivemos o amor e transformemos o mundo.

Que as luzes do Ano Novo acenda em nós o desejo de sermos melhores a cada dia.

Só assim o mundo que sonhamos acontecerá....

Feliz Ano Novo Sempre.

IARA e FELIPE BOTON .
DEZEMBRO DE 2012

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Enviei meus discípulos como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso caminho.

JESUS AOS QUINHENTOS DA GALILEIA

- "Amados - a cada um se afigurou escutar na câmara secreta do coração -, eis que retorno a vida em meu Pai para regressar à luz do meu Reino!... Enviei meus discípulos como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso caminho. Depois deles, é a vós que confio a tarefa sublime da redenção pelas verdades do Evangelho. Eles serão os semeadores, vós sereis o fermento divino. Instituo-vos os primeiros trabalhadores, os herdeiros iniciais dos bens divinos. Para entrardes na posse do tesouro celestial, muita vez experimentareis o martírio da cruz e o fel da ingratidão... Em conflito permanente com o mundo, estareis na Terra, fora de suas leis implacáveis e egoístas, até que as bases do meu Reino de concórdia e justiça se estabeleçam no espírito das criaturas. Negai-vos a vós mesmos, como neguei a minha própria vontade na execução dos desígnios de Deus, e tomai a vossa cruz para seguir-me.
"Séculos de luta vos esperam na estrada universal. É preciso imunizar o coração contra todos os enganos da vida transitória, para a soberana grandeza da vida imortal. Vossas sendas estão repletas de fantasmas de aniquilamento e de visões de morte. O mundo inteiro se levantará contra vós, em obediência espontânea às forças tenebrosas do mal, que ainda lhe dominam as fronteiras. Sereis escarnecidos e aparentemente desamparados; a dor vos assolará as esperanças mais caras; andareis esquecidos na Terra, em supremo abandono do coração. Não participareis do venenoso banquete das posses materiais, sofrerei a perseguição e o terror tereis o coração coberto de cicatrizes e de ultraje. A chaga é o vosso sinal, a coroa de espinhos vosso simbolo, a cruz, vosso percurso ditoso da redenção. Vossa voz será a do deserto, provocando, muitas vezes, o escárnio e a negação da parte dos que dominam na carne perecível.
"Mas, no desenrolar das batalhas incruentas do coração, quando todos os horizontes estiverem abafados pelas sombras da crueldade, dar-vos-ei da minha paz, que representa a água viva. Na existência ou na morte do corpo, estareis unidos ao meu Reino. O mundo vos cobrirá de golpes terríveis e destruidores, mas, de cada uma das vossas feridas, retirarei o trigo luminoso para os celeiros infinitos da graça, destinados ao sustento das mais ínfimas criaturas!... Até que o Reino se estabeleça na Terra, não conhecereis o amor no mundo; eu, no entanto, encherei a vossa solidão com minha assistência incessante. Gozarei em vós, como gozareis em mim o júbilo celeste da execução fiel dos desígnios de Deus. Quando tombardes, sob as arremetidas dos homens ainda pobres e infelizes, eu vos levantarei no silêncio do caminho, com as minhas mãos dedicadas ao vosso bem. Sereis a união onde houver separatividade, sacrifício onde existir o falso gozo, claridade onde campearem as trevas, porto amigo, edificado na rocha da fé viva, onde pairarem as sombras da desorientação. Sereis meu refúgio nas igrejas mais estranhas da Terra, minha esperança entre as loucuras humanas, minha verdade onde se perturbar a ciência incompleta do mundo!...
"Amados, eis que também vos envio como ovelhas aos caminhos obscuros e ásperos. Entretanto, nada temais! Sede fiéis ao meu coração, como vos sou fiel, e o bom ânimo representará a vossa estrela! Ide ao mundo, onde teremos de vencer o mal! Aperfeiçoemos a nossa escola milenária, para que aí seja interpretada e posta em prática a Lei de Amor do Nosso Pai, em obediência feliz à sua vontade augusta!"
Naquela noite de imperecível recordação, foi confiado aos quinhentos da Galiléia o serviço glorioso da evangelização das coletividades terrestres, sob a inspiração de Jesus - Cristo. Mal sabiam eles, na sua mísera condição humana, que a palavra do Mestre alcançaria os séculos do porvir. E foi assim que, representando o fermento renovador do mundo, eles reencarnaram em todos os tempos, nos mais diversos climas religiosos e políticos do planeta, ensinando a verdade e abrindo novos caminhos de luz, através do bastidores eternos do Tempo.
Foram eles os primeiros a transmitir a sagrada vibração de coragem e confiança aos que tombaram nos campos do martírio, semeando a fé no coração pervertido das criaturas. Nos circos da vaidade humana, nas fogueiras e nos suplícios, ensinaram a lição de Jesus, com resignado heroísmo. Nas artes e nas ciências, plantaram concepções novas de desprendimento do mundo e de belezas do céu e, no seio das mais variadas religiões da Terra, continuam revelando o desejo do Cristo, que é de união e de amor, de fraternidade e concórdia.
Na qualidade de discípulos sinceros e bem-amados, desceram aos abismos mais tenebrosos, redimindo o mal com os seus sacrifícios purificadores, convertendo, com as luzes do Evangelho, à corrente da redenção, os espíritos mais empedernidos. Abandonados e desprotegidos na Terra, eles passam, edificando no silêncio as magnificências Reino de Deus, nos países dos corações e, multiplicando as notas de seu cântico de glória por entre os que se constituem instrumentos sinceros do bem com Jesus Cristo, formam a caravana sublime que nunca se dissolverá.

Livro Boa Nova - Chico Xavier
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Não foi, portanto, um sacrifício, no sentido de um esforço de imolação entre desespero e luta renhida.


SACRIFÍCIO E AMOR



Invariavelmente, quando se fala da sublime doação do Mestre ao seu rebanho, entregando-lhe a própria vida, assevera-se que este foi-LHE um grande sacrifício, como se Ele não tivesse conhecimento, desde antes, a respeito da necessidade de demonstrar a inefável grandeza do Seu amor.
O conceito de sacrifício, em tão elevada demonstração de afeto, não se ajusta à realidade, porquanto Ele marchou para o matadouro  absolutamente seguro, consciente e confiante da necessidade de fazê-lo, a fim de que, dessa maneira, pudesse despertar Seus afeiçoados para o significado da Sua entrega total.
Estivera com todos em momentos felizes, oferecendo-lhes bênçãos de saúde e de conhecimento, de esperança e de paz, informando, entretanto, que a existência física não é definitiva e que todos deveriam preparar-se para o enfrentamento com suas vicissitudes e os naturais sofrimentos.
Restituía-lhes a saúde, mas não impedia que viessem a morrer. Proporcionava-lhes júbilos, porém não evitava que fossem visitados pela tristeza que decorre do processo de evolução ante os dissabores e as lições morais de crescimento íntimo.
Concedia-lhes paz, entretanto, não se permitia impossibilitar a luta que cada qual deve travar,  a fim de autoconhecer-se e de encontrar o rumo da iluminação.
Mimetizava-os com Sua ternura, todavia, era necessário que se esforçassem para preservá-la.
Jamais de os deixou de amparar e de os auxiliar no crescimento íntimo para Deus.
Abriu-lhes os olhos da alma para o discernimento e para a razão, concitou-os ao trabalho e à solidariedade vivendo a serviço do Pai, sem jamais queixar-se ou exigir-lhes o que quer que fosse.
Tornara-se, portanto, indispensável demonstrar-lhes a grandeza desse amor, oferecendo a existência em holocausto no rumo da Vida Eterna , última e vigorosa maneira de fazê-los crer.
Não foi, portanto, um sacrifício, no sentido de um esforço de imolação entre desespero e luta renhida.
Sacrifício, ser-Lhe-ia deixar ao próprio destino aqueles que o Pai Lhe confiara para pastorear, conduzindo-os pelo rumo certo do dever e da conquista de si mesmos.
Seria também sacrifício se, por acaso, se houvesse eximido da oferenda máxima que se tem notícia, para que cada qual pudesse aprender através do sofrimento, que somente no dever se encontra a razão essencial da existência humana.
A cruz, que sempre foi um símbolo de humilhação e de desgraça, de punição e de corrigenda severa, com Jesus tornou-se asas de libertação, facultando o vôo no rumo do infinito.
Em razão disso, Ele doou a Sua vida para que todos a tivéssemos em abundância, lutando pessoalmente, cada qual, por adquirí-la.
Quando se ama, nada constitui esforço, sofrimento, sacrifício.
O amor é tão rico de carinho e de bênçãos, que se multiplica, à medida que se oferece,  jamais diminuindo de intensidade quanto mais se distribui.
Invariavelmente, as criaturas consideram-no uma operação de reciprocidade, mediante a qual a permuta dos sentimentos faz-se estímulo para o seu prosseguimento.
De alguma forma, porém, essa expressão de amor não deixa de ser o processo que o levará à sublimação do querer e do doar,
Saindo do instinto, que é todo posse, matriz do egoísmo perturbador, aformoseia-se com a experiência afetiva, agigantando-se e tornando-se maior na proporção da abnegação e do  devotamento de que se faz portador.
O amor nunca se exalta, nem reclama, porque é fonte de compreensão, nada obstante, também de educação das emoções, do comportamento da vida.
O Mestre sempre ensinava, e o clímax dessas lições foi Sua crucificação, mediante a qual, em forma de tragédia, atrairia todos a Ele.
O ser humano, infelizmente, ainda necessita do espetáculo ou da terapia do choque, de modo a despertar do letargo a que se entrega.
Isso ocorre em todos os campos do relacionamento social.
Quando os fatos transcorrem naturais e sem comoção, não se tornam de aceitação imediata, pacifica e penetrante. No entanto, quando produzem impacto, sensação peculiar, despertam interesse, discussão e aceitação na maioria das vezes.
Eis porque, embora seja o amor a fonte inexaurível de enriquecimento, o progresso do ser como indivíduo e da sociedade como organismo coletivo, tem sido mediante a dor, especialmente estabelecida pelos testemunhos que são considerados sacrifícios do prazer e do gozo imediato.
Dessa forma, a deia vigente é de que a suprema doação do Mestre seria também um sacrifício em favor dos Seus afeiçoados, quando, diferindo do convencional, o Seu exemplo de enriquecimento é um convite à reflexão. Se Ele, que não tinha culpa, foi conduzido ao máximo de entrega, é natural que as criaturas, caracterizadas pelas cargas emocionais de desequilíbrio e dívidas morais, não se possam considerar exceção, eximindo-se ao padecimento purificador,
NEle temos a oferenda de ternura e de alegria, embora as excruciantes que padeceu, confirmando Sua procedência de enviado de Deus, o Messias que as tormentosas condições israelitas negavam-se a aceitar.
Na sua desenfreada alucinação pelo poder e dominação pelo orgulho, mediante o qual, a raça eleita governaria o mundo dos gentios, era muito difícil aceitar aquele Rei especial, sem trono nem exército homocida, sem áulicos com trombetas nem embaixadores soberbos precedendo-o.
Como o Seu reino não era desse mundo, os ministros servidores não se apresentavam visíveis senão, à semelhança de João Batista, o Precursor, ou dos profetas que vieram bem antes dEle e foram, uns ridicularizados, outros perseguidos, outros mortos...
Esforça-te, por tua vez, para entender a doação da vida como a entrega amorosa Àquele que a gerou.
Aprende a renunciar aos pequenos apegos, crescendo na direção da superação dos tormentosos desejos, aqueles de grande porte, em homenagem à tua auto-iluminação, à tua ascensão.
É sempre necessário morrer, a fim de viver em plenitude.
Tem como exemplo Jesus em todas as situações, e se amas, tudo quanto ofereças, não constitua sacrifício nem sofrimento, antes mensagem de alegria e paz.

Joanna de Angelis
Libertação pelo Amor

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Amas profundamente alguém que o vicio ainda ensombra, entretanto, não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste.


Mediunidade e imperfeição



Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio.
Erraste na oficina em que dignificas o próprio nome, mas não vacilas em pedir novas oportunidades de serviço e de confiança.
Deves quantia importante e não podes pagar no momento certo, contudo, não hesitas rogar o beneficio da moratória.
Sofres com as faltas do filho que a vida te confiou, no entanto, esperas regenerá-lo em novas experiências.
Amas profundamente alguém que o vicio ainda ensombra, entretanto, não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste.
Encontrarás, porém, aqueles que não sofreram bastante para escusar as deficiências alheias, habitualmente empoleirados nas altas janelas das torres de marfim a que se acolhem para contar as feridas dos que passam na rua da provação.
Exigem que os outros sejam modelos completos de heroísmo e grandeza moral, mas não se dispõem a minorar-lhes o fardo de aflições que transportam.
Acusam a Terra como sendo um presídio de chagas, mas comem-lhe o pão, inicialmente elaborado no trato de lama que a enxada disciplinou.
Julgam encontrar em cada Irmão do caminho um criminoso potencial; contudo, não examinam a si mesmos a fim de ver até que ponto hão sido resistentes às tentações.
Se tens a consciência desperta, perante as necessidades da própria alma, entenderás facilmente que a mediunidade é recurso de trabalho como qualquer outro que se destine à edificação.
Por enquanto, no mundo, não há médiuns perfeitos como não existem criaturas humanas perfeitas.
Cada instrumento medianímico, tanto quanto cada pessoa terrestre, carrega consigo determinadas provas e problemas determinados.
A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução.

Livro Seara dos Médiuns
Reunião pública de 10/6/1960
Questão nº 220 – Parágrafos 12º, 13º e 14º