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domingo, 26 de agosto de 2012

O JUGO LEVE. Mas o que é jugo?...= Peça de madeira que serve para emparelhar dois animais para o mesmo trabalho.


ESE – Cap. VI

O CRISTO CONSOLADOR

O JUGO LEVE

Vinde a mim, todos vós que andais em sofrimento e vos achais sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. ( Mateus, XI:28-30).

O que significa isso?

O que é jugo?

Como um fardo como o de Jesus pode ser leve...

Como compreender suas palavras se, vemos e experimentamos tantos sofrimentos nesse mundo?

         Jesus nos convida para irmos até Ele que seremos aliviados. Mas, esse ir até Ele, não significa ir ao templo religioso de forma convencional, por que muitas pessoas vão ao templo, a igreja, ou ao centro espírita e estão com o pensamento em outras coisas, estão lá só de corpo presente.

Mas, sim ir a Ele de corpo e alma, ou seja, apresentar-se a Ele e aceitar as leis divinas com humildade e respeito a elas. Prestando atenção à mensagem evangélica que está sendo exposta. Isso pode ser feito sem dogmas e sem rituais, mas antes, um código de renovação moral que deve ser aplicado diariamente na prática da nossa reforma íntima.

Por isso o jugo é suave e o fardo é leve.

Mas o que é jugo?...= Peça de madeira que serve para emparelhar dois animais para o mesmo trabalho.

Na simbologia o jugo representa servidão, é símbolo de opressão, de constrangimento. A passagem dos vencidos sob o jugo romano é bem explicita. Como os romanos mandavam no mundo na época de Jesus, quando acontecia uma vitória dos romanos, os que eram derrotados eram obrigados a passar por baixo de uma lança na frente dos oficiais romanos seminus, tendo de curvarem-se e, eram, insultados e cuspidos, o que provocava nos vencidos muita raiva por parte dos vencidos, originando uma nova batalha que acabava em carnificina.

Assim Jesus se referia ao seu jugo suave porque era escolhido voluntariamente e levava ao domínio de si mesmo na união interior com Deus através da observância das Leis de Deus, na sua prática diária dos  ensinamentos que trouxe e exemplificou.

No velho testamento e no novo testamento podemos perceber que a submissão forçada ou disciplinada, é um elemento constante nas profecias de salvação. Carregar o jugo de Deus significa submeter-se aos Seus preceitos. Na época do Cristo tem o sentido figurado com relação ao poderio romano. Ele diz que o seu jugo é suave porque somente Ele ( Jesus) é capaz de oferecer o lenitivo para as dores e sofrimentos.

Porque Jugo Leve?...

Se atendermos aos desígnios do alto a nosso respeito, não dificultaremos a nossa situação atual. Porque,  conhecedores das leis divinas não faremos aos outros aquilo que não queremos para nós, porque sofremos as consequências dos nossos atos. Porque sabemos que a vida não se resume somente à vida na matéria, e, tão pouco a essa atual como única, e então vemos com outros olhos tudo o que acontece  se, fruto das nossas ações ou não. O conhecimento da vida futura torna o fardo mais leve quando percebemos que temos que aceitar os sofrimentos com resignação, porque estaremos olhando do ponto de vista espiritual que é muito mais amplo. Analogamente falando é o olhar de alguém que está no alto de um monte comparado ao olhar daquele que está no pé da montanha. Aquele que está no alto tem uma visão mais ampla, já, aquele que esta em baixo, tem uma visão bem restrita.

 

CONSOLADOR PROMETIDO

CONSOLADOR NO LATIM = COSOLATOREM

SIGNIFICA = aliviar ou suavizar a aflição de alguém que esteja em sofrimento ou padecimento

CONSOLADOR NO GREGO = PARACLETUM, é aquele que foi chamado para estar ao lado de alguém que sofra para  consolar exortar.

Em um livro da religião judaica diz que os justos, os sábios e os profetas são paracletos e, que, eles têm a função de interceder pela humanidade junto a Deus.

No livro Nosso Lar, André Luiz, percebe que não poderia ficar na colônia depois da análise do seu passado. Mas, sua mãe que está em um plano superior intercede para que ele fique em Nosso Lar (colônia de tratamento espiritual).

Se me amais, guardai meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o ESPÌRITO DE VERDADE, a quem o mundo não pode receber, porque não vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, por que ele ficará convosco e estará em vós. – Mas o consolador, que é o ESPÌRITO SANTO, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar,  de tudo o que vos tenho dito. ( João, XIV: 15 a 17;26).

Nesta passagem Jesus nos dá a informação de que o consolador seria o Espírito Santo que iria ficar conosco. Não seria um homem, ou, uma individualidade, o Espírito de Verdade a quem o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece. O Espírito Santo aqui, é designado como a falange de 70 espíritos de luz, diretamente ligados a Jesus responsáveis por esses ensinamentos que se assina como Espírito de Verdade. Que escreve no prefácio do evangelho segundo o espiritismo.

Ler Prefácio

Jesus disse: Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos enviará outro consolador para que fique eternamente convosco, o ESPIRITO DE VERDADE.

A doutrina espírita nos diz que a dor tem por objetivo nos fazer entender que se seguimos as Leis Divinas evitaremos maiores sofrimentos. Nos mostra o sofrimento como crises salutares que nos levam a cura de nossos males. São purificações que nos levam a felicidade nas existências futuras nos fazendo aceitar que todo sofrimento é merecido e justo.

E dessa forma podemos assegurar que o espiritismo é o consolador prometido, pois que nos esclarece sobre os nossos sofrimentos e comprometimentos e nos consola porque  nos faz entender e aceitar a justiça e o merecimento de nosso sofrer como consequência de nossas atitudes.

E assim aprendemos com essa doutrina consoladora que a causa de nossos sofrimentos reside exatamente em nossas imperfeições morais e em nossas limitações.

E quando fazemos isso estamos sendo verdadeiros espíritas e verdadeiros cristãos.

Allan Kardec diz: reconhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço que faz constantemente para combater as suas más tendências.

Essa é a bandeira da nossa doutrina, porque faz cumprir a promessa de Jesus de nos consolar e fazer lembrar os Seus ensinamentos.

Aqui no Evangelho Segundo o Espiritismo nos temos um código moral universal, sem distinção de culto. Mas atentem bem para “Código Universal”, porque não é só para quem vive neste mundo, mas para todos os mundos habitados do Universo.

Na parte da instrução dos Espíritos, o ESPIRITO DE VERDADE NOS DIZ: “Espíritas, amai-vos, eis o primeiro ensinamento; Instrui-vos, eis o segundo”. Todas as verdades se encontram no cristianismo; são de origem humana os erros que nela se enraizaram.

Jesus deixou-nos muitos exemplos e muitos ensinamentos que foram anotados pelos apóstolos depois de seu desencarne como um legado de evolução moral a iluminar todos aqueles que o seguem, porque edificam e constroem com sua fé a mais pura moral evangélica, que nos resgata das sombras espirituais onde estávamos mergulhados há bem pouco tempo.

O Mestre amado nos disse que ainda não podíamos entender suas mensagens porque não tínhamos maturidade espiritual, e, por isso falava-nos por parábolas. Mas que, pediria ao Pai e Ele enviaria outro consolador que se incumbiria de nos lembrar, o que Ele Jesus havia nos ensinado e que nos revelaria novos conhecimentos. Desta forma vale lembrar que para o nosso aprimoramento espiritual não basta apenas sabermos esse conteúdo, mas, é imprescindível que vivenciemos os ensinamentos de Jesus.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Em tarefa espírita


                Reunião pública de 5/2/60

                                     Questão nº 30

Abraçando na Doutrina Espírita o clima da própria fé, lembra-te de Jesus, à frente do povo a que se propunha servir.
Não se localiza o Divino Mestre em tribuna garantida por assessores plenamente identificados com os seus princípios.
Ele é alguém que caminha diante da multidão.
Chama açoitada pela ventania das circunstâncias adversas...
Árvore sublime batida pelas varas da exigência incessante...
Ninguém o vê rodeado de colaboradores completos, mas de problemas a resolver.
E, renteando com os doentes e aflitos que lhe solicitam apoio, todas as personalidades que lhe cruzam a senda representam atitudes diversas, reclamando-lhe paciência.
João Batista duvida.
Natanael questiona.
Nicodemos indaga.
Zaqueu observa.
Caifás conspira.
Judas deserta.
Pedro nega.
Pilatos finge.
Ântipas escarnece.
Tomé desconfia.
Apesar de tudo, Ele passa, sozinho e imperturbável, como sendo o amor não-amado, ensinando e ajudando sempre.
Assim também, na instituição em que transitas, encontrarás em quase todos os companheiros oportunidades de aprender ou de auxiliar.
A cada passo, encontrarás os que te pedem amparo...
Os que te rogam alívio...
Os que te suplicam consolo...
Os que esperam entendimento...
Não te faltarão, contudo, igualmente, os que te desafiam a calma...
Os que te zombem dos ideais...
Os que te complicam as horas...
Os que te criam dificuldades...
Os que te ferem o coração...
Entretanto, se conheces o caminho exato, é preciso ajudes aos que se transviam; se te equilibras, é preciso socorras os que se perturbam; se te manténs firme, é preciso sustentar os que caem, e, se já entesouraste leve migalha de luz, é preciso auxilies os que se debatem nas trevas.
Desse modo, não te faças distraído quanto à orientação que nos é comum, porquanto o espírita verdadeiro, diante do mal, é invariavelmente chamado a fazer o bem.

Livro: Seara dos Médiuns
Psicografia de Chico Xavier/ Emmanuel

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A Fé Que Transporta Montanhas

Kardec define a fé religiosa como condição da fé inabalável no EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Cap. XIX – ITEM 6, como sendo a crença nos dogmas que constituem diferentes religiões, e todas as religiões têm seus artigos de fé. E sob esse aspecto a fé pode ser cega ou raciocinada. A fé cega é  aquela que não examina nada, nem contesta, aceita sem controle o falso como verdadeiro, evita discutir em termos racionais porque é contra a evidência da razão. E quando levada ao excesso produz o fanatismo. Por isso Hermínio de Miranda diz que o fanático é aquele que tem fé mas não sabe amar.  E, mais tarde quando vêm as contradições, surgem então os incrédulos , os céticos, os ateus, os depressivos, os suicidas, etc....
 Enquanto a fé cega crê em dogmas, que são coisas que não se explicam; a fé raciocinada crê em postulados.
E quais são os postulados da Doutrina dos Espíritos?

1º Deus
2º A imortalidade da alma

3º A comunicabilidade com os espíritos com o plano físico

4º A Reencarnação ou Pluralidade das existências
5º A pluralidade dos mundos habitados; fazendo-nos entender que podemos reencarnar em mundos mais adiantados quando tivermos merecimento, e de acordo com a nossa vibração, e nesse particular depende única  e exclusivamente de nós mesmos, ou seja, ninguém tem privilégios para isso.

Não adianta pedir para Deus para nos reencarnarmos em Júpter, por que é um mundo mais adiantado que a Terra, como está lá questão 188 do Livro dos Espíritos, porque se não tivernos méritos para isso não vai acontecer.
Os postulados da Doutrina dos Espíritos nos ensinam que é só através do conhecimento e do melhoramento íntimo que vamos crescendo espiritualmente e moralmente. Esses são os 5 pilares que sustentam a Doutrina Espírita. É em cima desses postulados que nós acreditamos e temos fé, porque sabemos  que são verdades e muito bem esclarecidas por àqueles que daqui partiram e voltaram depois em Espírito para nos falar das verdades do além túmulo.
Então: ambos são artigos de fé com a diferença que, o dogma não se explica, a pessoa crê porque seu pai, sua mãe, sua avó acreditava ( crendices), e postulado é a fé raciocinada porque Allan Kardec já dizia que  fé inabalável é àquela capaz de enfrentar face a face a razão em qualquer época da humanidade.
É a fé alicerçada em bases lógicas e palpáveis da doutrina espírita, ou seja, temos fé porque sabemos o que é aquilo que acreditamos. Ao passo, que, se perguntarmos para pessoas de vários outros seguimentos religiosos, como todo o respeito que lhes devemos; porque você acredita em tal coisa, ou santa, ou tal dogma? A maioria responderá assim:
_ ah! Desde que me conheço por gente foi assim, eu cresci assim nessa crença e, é assim.
E quantos de nós antes de conhecermos a doutrina espírita respondemos isso também.... Essa resposta é uma resposta cômoda, eu não sei, nem quero saber, não faço questão, deixa pra lá.

E nós espíritas já podemos dizer que Kardec nos deixou seus postulados na ordem que nós conhecemos:
- O livro Dos Espíritos

- O Livro dos Médiuns
- O Evangelho Segundo O Espiritismo

- O Céu E Inferno
- A Gênese

- O Que É O Espiritismo que muitos espíritas não valorizam muito, ou, não conhecem, mas que, é muito agradável para lermos.
- Obras Póstumas que foi publicado 20 anos após a morte de Kardec.

E mais a coleção da REVISTA ESPÍRITA e, é ai nesse compêndio de obras que temos a explicação para os postulados espíritas que invariavelmente nos leva a fé raciocinada, e, que comprova a reencarnação como lei biológica.
Alguns cientistas já trabalham a imortalidade da alma através das comunicações mediúnicas, e da reencarnação através de vários documentários que há a nossa disposição na internet, livros, portais seguros como: A REDE AMIGO ESPÍRITA, O PORTAL DO ESPÍRITO, O PORTAL SER, ETC..., SEM FALAR NA TV MUNDO MAIOR E TV CEI.

A PSIQUIATRIA E A PSICOLOGIA JÁ ESTUDAM ALGUNS COMPORTAMENTOS E TRAUMAS QUE SÓ TEM EXPLICAÇÃO ATRAVÉS DE PROCESSOS de regressão á vidas passadas.
O Espírito André Luiz já dizia que seus livros seriam estudados nas universidades antes que pudéssemos imaginar e, já sabemos de teses que estão sendo defendidas em mestrados e doutorados de ensinamentos que ele nos traz em Evolução Em Dois Mundos. Kardec nos dizia que se a ciência em algum momento desmentisse a doutrina, que largássemos a doutrina e fossemos com a ciência, mas, o que vemos atualmente é o contrario. A ciência comprovando o que o espiritismo postulou a muito tempo atrás.
- O alicerce da fé inabalável é o raciocínio lógico
- As condições da fé inabalável é crença na causa e efeito de todas as nossas dores e sofrimentos.
- Plantar o bem para colher o bem = amor incondicional
- Reforma íntima
- Aprender e evoluir
- Jesus nos deu a oportunidade de estarmos encarnados aqui, nesse momento importante de transição.

Dessa forma, resgatar é refazer com amor o que fizemos de errado no passado.
Crença + entendimento = confiança = fé raciocinada, porque quando eu entendo, eu confio e, quando eu confio eu sei.

No Livro O Consolador  na pergunta 354- pergunta-se:
 354 – Poderse-á definir o que é ter fé?
– Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer “eu creio”, mas afirmar “eu sei”, com todos os valores da razão tocados pela luz do sentimento. Essa fé não pode estagnar em nenhuma circunstância da vida e sabe trabalhar sempre, intensificando a amplitude de sua iluminação, pela dor ou pela responsabilidade, pelo esforço e pelo dever cumprido.
Traduzindo a certeza na assistência de Deus, ela exprime a confiança que sabe enfrentar todas as lutas e problemas, com a luz divina no coração, e significa a humildade redentora que edifica no íntimo do Espírito a disposição sincera do discípulo, relativamente ao “façase”, no escravo a vontade do Senhor”.

E HUMBERTO DE CAMPOS CONFIRMA EMMANUEL NO PREFACIO DO LIVRO BOA NOVA.
A confiança que vem da crença e do entendimento e, isso nos fará mais calmos, mais pacientes quando as coisas não acontecerem como nós achamos que deveriam acontecer, nos faz parar e refletir e esperar com paciência. Nesse ponto já estaremos mais amadurecidos no entendimento dos postulados da doutrina espírita. Com isso seremos mais humildes porque entendemos que podemos alcançar através de nossos próprios esforços a nossa elevação na nossa fé raciocinada.

Se reconhecermos nossas potencialidades e as nossas limitações já estamos avançando no rumo da humildade. Por que se eu sei das minhas potencialidades eu saberei até onde eu posso ir. Se eu sei das minhas limitações eu não vou me meter a fazer uma coisa que eu não darei conta de fazer.
Isso nos traz autoconfiança, nós passamos a confiar mais em nós mesmos. O que é diferente de ser presunçoso, ser presunçoso é se achar melhor que o outro.
Presunção – filha do orgulho e do egoísmo. As maiores chagas da humanidade e o maior obstáculo à sua evolução.