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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Ramatis, Pietro Ubaldi, Roustaing e Edgar armond


Ramatis, Pietro Ubaldi, Roustaing e Edgar Armond
há muito tempo estão na berlinda e seus críticos já dissecaram suas obras de cabo a rabo. Considerei que o que já foi dito bastasse para o público compreender os equívocos que esses escritores cometeram em relação à Doutrina Espírita. Todavia numa roda de amigos, em que falávamos sobre Espiritismo veio à baila esses personagens e fiz rápida explanação sobre as trajetórias deles pelo movimento espírita brasileiro. E qual não foi a minha surpresa quando um companheiro, com boa bagagem de conhecimento doutrinário me disse: "Agora, sim, estou entendendo certas críticas referentes a essas figuras. Creio que o grosso do movimento espírita fica um tanto confuso diante das críticas que se fazem a eles porque não os conhecem de uma maneira mais global. Por que você não escreve sobre esse assunto?".
- Não escrevo, porque não me acho capaz de fazer um trabalho melhor do que aquilo que já está na praça! Foi o que eu disse ao meu interlocutor, procurando eximir- me de tão difícil tarefa. E ele me deu o cheque mate:
- Escreva o que você acabou de nos dizer que basta!'

Prometi-lhe refletir melhor sobre a sugestão. Dias após. Conclui que a sugestão tinha sua razão de ser e me propus a passar para o papel o seguinte:


RAMATIS

é um Espírito que há muito se infiltrou no movimento espírita brasileiro com a cumplicidade do médium paranaense Hercílio Maes. Juntos, Espírito e médium escreveram várias obras, que deixam muito a desejar quanto a pureza doutrinária. Eis algumas delas: "Fisiologia da Alma", "O Evangelho à luz do Cosmo", "Elucidações do Além", "Magia de Redenção", "Mediunismo", "Mediunidade de Cura", "Missão do Espiritismo" e outras. Não se pode negar que Ramatis é bastante inteligente e muito sagaz e, portanto sabe disfarçar seu desconhecimento doutrinário, ou incoerência consciente doutrinária. Logo ganhou adeptos fervorosos e seus livros invadiram o nosso meio. Suas obras não só apresentam senões doutrinários, mas também fortes pitadas de orientalismo, verdadeiros enxertos inconvenientes à Doutrina Espírita. Mas sendo sagaz como é não deixa de expressar aqui e ali pensamentos razoáveis, com pretensão estudada de confundir o público leigo. Desde sua estréia no movimento espírita nacional a crítica o tem sob sua mira, mas a coisa ficou feia mesmo foi quando veio a lume "Vida no Planeta Marte", em que ele foi longe demais e desvelou suas fantasias. A crítica especializada desceu-lhe o porrete, mas nessa altura esse Espírito já tinha feito escola por aqui e até hoje há espíritas (ou melhor, pretensos espíritas) que se arrepiam ante qualquer análise desfavorável à obra ramatisiana. No meu conceito Ramatis é espiritualista, mas não espírita.


PIETRO UBALDI

Nasceu na Itália e acabou, graças a alguns mecenas, radicando- se no Brasil. Desenvolveu sua mediunidade à margem dos ditames espíritas. Não sei se ele chegou a estudar as obras kardeceanas, se chegou não deve tê-las aceitado integralmente. Kardec nunca lhe foi um paradigma. Ele sempre quis voar mais alto. Tinha idéias próprias e não iria submeter-se à Codificação Espírita. Mas como o brasileiro é um eterno louvador do que vem de fora, Ubaldi em pouco tempo fez aqui grandes amigos espíritas, alguns destes até muito importantes dentro do nosso meio, o que lhe facilitou o seu percurso no Brasil. Certa vez, em Pedro Leopoldo, MG chegou mesmo a sentar-se ao lado de Chico Xavier para psicografar uma mensagem. Sua linguagem mediúnica, porém, nunca teve a simplicidade e a claridade que vemos na linguagem xaveriana. Ficou por aí apresentando seus ensaios filosóficos que nada tinham com o Espiritismo autêntico. Sua preocupação, na verdade, sempre foi a de criar um movimento próprio: o ubaldismo. Teve ímpeto de explicar a essência de Deus. Veja só até onde pode chegar um homem incensato. Seu livro de maior alcance foi "A Grande Síntese". O movimento espírita brasileiro se deslumbrou diante dessa obra. Mas muitos que a leram não a entenderam, apenas louvaram, pois é muito mais fácil louvar do que confessar ignorância. Depois disso, que eu saiba, não saiu mais nada de fôlego de seu lápis que ganhasse a mesma notoriedade de "A Grande Síntese". Mas ele só caiu mesmo na malha dos críticos mais exigentes quando se revelou adepto do monismo (o que é isso? O Aurélio é quem explica: monismo é Doutrina Filosófica, segundo a qual o conjunto das coisas pode ser reduzido à unidade, quer do ponto de vista de sua substância, quer do ponto de vista das leis lógicas ou físicas, pelas quais o universo se ordena. (O monismo poderá ser materialista ou espiritualista, lógico e físico). Escorando-se nessa tendência Ubaldi criou uma teoria própria que corre paralela ao Espiritismo que nada tem a ver com este. Ao meu ver Pietro Ubaldi foi um espiritualista, mas não espírita.


J. B. ROUSTAING

Foi destacado advogado da Corte Imperial de Bordeaux, na França. A vaidade doentia estava à flor de sua pele. Após ler "O Livro dos Espíritos" e "O Livro dos Médiuns", ambos de Allan Kardec, meteu em sua cabeça que com o auxílio dos Espíritos Superiores que poderia fazer uma obra superior àquelas duas. Note-se que em matéria espírita ele era calouro. Mesmo assim, não demorara a evocar entidades espirituais para efetivar seu sonho: superar Allan Kardec. Ele procurou a médium Emille Collignon, também uma novata na lide da mediunidade e com sua cumplicidade evocou o Espírito João Batista. Imagine! Logo o precursor de Jesus. Claro, Roustang não poderia deixar por menos. Se Kardec se relacionava com o Espírito da Verdade, ele pelo menos tinha que ter à disposição um João Batista. Mas como Espírito não carrega Carteira de Identidade, o vaidoso advogado foi ludibriado, conforme atesta sua obra "Os Quatro Evangelhos", Atrás do falso João Batista vieram Moisés e os evangelistas João, Lucas, Marcos e Mateus. Supostamente foram essas figuras do cristianismo nascente que passaram no século XVIII a citada obra a Roustaing, via Collignon. A obra, além de mistificadora traz um subtítulo que é verdadeiro afronta à Doutrina Espírita: "Revelação da Revelação". É muita pretensão, pois essa obra não suporta uma simples análise à luz do Espiritismo e não é espírita, pois nem Roustaing, nem a médium, muito menos os espíritos que a escreveram eram espíritas, quando muito eram espiritualistas. Se a primeira condição de uma obra espírita é ter o "imprimatum" da universalidade, "Os Quatro Evangelhos" é refutado aí, pois foi recebido apenas por uma médium. Quando essa obra chegou às mãos de Allan Kardec, ele elegantemente a refutou, insinuando que era uma obra prolixa, pois disse que em vez de três volumes, o que ali está escrito poderia ter sido enfeixado em dois e até mesmo num volume e o leitor ganharia com este enxugamento. Mais tarde, Kardec ainda lembrou-se dela dizendo que houve precipitação em trazer a lume certos assuntos como o corpo fluídico de Jesus e prometeu desenvolver esse tema com maior profundidade. O que de fato o fez em “A Gênese”. E disse que o tempo se encarregaria de aprovar ou não a obra de Roustaing. Na França, ela não teve qualquer sucesso. Vindo para o Brasil, porém, encontrou aqui os diretores da FEB, da época, receptivos e generosos. Logo a FEB, que se intitula representante mor do Espiritismo no Brasil introduziu no movimento espírita brasileiro essa obra que representa por razões óbvias o 1º Cisma do Movimento Espírita. Não só a introduziu, como ao longo dos anos vem lhe dando guarida em detrimento à Codificação Espírita. A obra em questão é espiritualista e a FEB diz ser espírita. Não é um contra-senso? E ainda para a nossa reflexão, faço aqui uma pergunta que já fiz alhures. Se essa obra foi publicada quando ainda o Espiritismo estava para ser concluído, pois Allan Kardec ainda não havia publicado "A Gênese", com que fechou a Codificação da Doutrina Espírita, por que os espíritos que a ditaram à médium Collignon não a ditaram para o Codificador? Será que esses espíritos já haviam pulado da barca de Jesus? Isto, no mínimo, é muito suspeito! É bom que se diga que no passado muitos espíritas de renome se diziam roustainguistas. Mas assim que leram a obra de Roustaing calaram-se ou tornaram-se os seus maiores críticos. E alguns até mesmo depois de desencarnados jamais falaram um "o" a favor dela, a não ser dentro da FEB. Será que isso não diz nada?


EDGAR ARMOUND

(O Comandante Edgar Armound, como era chamado). Oficial da Força Pública do Estado de São Paulo, hoje denominada Polícia Militar, chegou à Fededação Espírita do Estado de São Paulo em 1939. Nessa época a FEESP dava seus primeiros passos já que foi fundada em 1936. Homem inteligente e de palavra fácil, o Comandante Edgar Armound foi pouco a pouco conquistando o seu espaço dentro da Instituição Federativa. Lembremos que naquele tempo a literatura espírita era escassa. Existiam os livros da Codificação e, além deles um ou outro livrinho de produção independente. A promissora obra de Francisco Cândido Xavier, o nosso Chico Xavier, estava ainda nos seus primeiros degraus. Armound logo constatou isso e começou a escrever uns livrinhos mais simples, próprios para os iniciantes à Doutrina Espírita. Eu diria que a inspiração dos cursos de Espiritismo que até hoje estão em pleno vigor na FEESP nasceu das páginas desses livrinhos do Armound. Cursos esses que estão em todos os quadrantes do movimento espírita brasileiro e quiçá do exterior. O Comandante Armound chegou, então, à Diretoria da FEESP. E como Secretário Geral organizou a "Escola de Médiuns" e a "Escola de Aprendizes do Evangelho". Hoje estas escolas acolhem mais de cinco mil alunos. E criou também o passe padronizado que tem causado muita polêmica, porque é um ritual muito distante da prática espontânea, intuitiva que fora exemplificada por Jesus.
Sua bibliografia compõe-se de 25 obras. As que fizeram mais sucesso foram "Passes e Irradiações" e "Os Exilados de Capela". Foi ele também que trouxe para o nosso meio a "Cromoterapia", que nada tem a ver com a Doutrina Espírita, mas que hoje está espalhada graças um opúsculo escrito por ele e publicado pela Editora Aliança. Devemos a ele também essa enxertia.
Em maio de 1944, o Comandante Armound fundou o jornal "O Semeador", órgão doutrinário da FEESP. Apoiado por um grupo de amigos fundou ainda a Instituição Espírita "O Lar do Amor Cristão", em São Paulo e foi um dos signatários da Ata de Fundação da USE - União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Além da Cromoterapia e do passe padronizado que ainda hoje causam discussões no meio espírita e certamente serão questionados pelas gerações espíritas do futuro, devo ainda mencionar que suas obras estão carregadas de conceitos orientalistas, pois ele foi um grande estudioso das principais religiões orientais. Termos como chacras, carma e outros de origem oriental foram enxertados por ele no movimento espírita brasileiro.  “Ramatis, Pietro Ubaldi, Roustaing e Edgar Armond há muito tempo estão na berlinda e seus críticos já dissecaram suas obras de cabo a rabo. Considerei que o que já foi dito  bastasse para o público compreender os equívocos que esses escritores cometeram em relação à Doutrina Espírita”.  Há ainda em suas obras um legado místico muito forte que tomou o movimento espírita brasileiro de assalto. Não bastasse o bolor igrejeiro do roustainguismo, o misticismo e o orientalismo do Comandante Armound que também trouxeram prejuízos sérios ao movimento espírita brasileiro.
Alegando problemas de saúde, Edgar Armound deixou a FEESP em 1966. E o estrago armoundista no movimento espírita brasileiro iria se completar com a criação, por ele próprio, da Aliança Espírita Evangélica que nasceu com vocação um tanto velada, a princípio, federacionista e tornou-se em pouco tempo em nosso Estado de São Paulo, concorrente da USE e da FEESP. A Aliança Espírita Evangélica é fortemente mística e orientalista e os centros "espíritas" capitaneados por ela são todos místicos e orientalistas, o que traz ao Espiritismo um dano imensurável. Tudo isso é uma pena, pois a herança do Comandante Armound poderia ter sido bem melhor. Essa minha análise, ainda que superficial, me autoriza a considerá-lo também, espiritualista, mas não espírita.
 (Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 365 de Junho de 2001)

Com o devido respeito às outras linhas de pensamentos instaladas dentro do Espiritismo, prefiro os Postulados de Kardec, que não deixam margem à nenhuma suspeita nem distorções dogmáticas advindas dos equívocos causados pelos seguidores "desorientados" de tais autores.



domingo, 8 de julho de 2012

Plasma Divino, Matéria Mental e Aura Humana


O fluído cósmico é o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo Sábio.

Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano.



IMPÉRIOS ESTELARES

Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estelares como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intragalácticas como imensos domínios do Universo, encerrando a evolução em estado potencial, todas gravitando ao redor de pontos atrativos, com admirável uniformidade coordenadora.
É aí, no seio dessas formações assombrosas, que se estruturam, inter relacionados, a matéria, o espaço e o tempo, a se renovarem constantes, oferecendo campos gigantescos ao progresso do Espírito
A Engenharia Celeste equilibra rotação e massa, harmonizando energia e movimento, e mantêm-se, desse modo, na vastidão sideral, magnificentes florestas de estrelas, cada qual transportando consigo os planetas constituídos e em formação, que se lhes vinculam magneticamente ao fulcro central, como os elétrons se conjugam ao núcleo atômico, em trajetos perfeitamente ordenados na órbita que se lhes assinala de início.
NOSSA GALÁXIA
 Para idearmos, de algum modo, a grandeza inconcebível da Criação, comparemos a nossa galáxia a grande cidade, perdida entre incontáveis grandes cidades de um país cuja extensão não conseguimos prever. Tomando o Sol e os mundos nossos vizinhos como apartamentos de nosso edifício, reconheceremos que em derredor repontam outros edifícios em todas as direções.
Assentando instrumentos de longo alcance da nossa sala de estudo, perceberemos que nossa casa não é a mais humilde, mas que inúmeras outras lhe superam as expressões de magnitude e beleza.
Aprendemos que, além de nossa edificação, salientam-se palácios e arranha-céus como Betelgeuze, no distrito de Órion, Canópus, na região do Navio, Arctúrus, no conjunto do Boieiro, Antares, no centro do Escorpião, e outras muitas residências senhoriais, imponentes e belas, exibindo uma glória perante a qual todos os nossos valores se apagariam.
Por processos ópticos, verificamos que a nossa cidade apresenta
uma forma espiralada e que a onda de rádio, avançando com a velocidade da luz, gasta mil séculos terrenos para percorrer-lhe o diâmetro. Nela surpreenderemos milhões de lares, nas mais diversas dimensões e feitios, instituídos de há muito, recém-organizados, envelhecidos ou em vias de instalação, nos quais a vida e a experiência enxameiam vitoriosas.
Toda essa riqueza de plasmagem, nas linhas da Criação, ergue-se à base de corpúsculos sob irradiações da mente, corpúsculos e irradiações que, no estado atual dos nossos conhecimentos, embora estejamos fora do plano físico, não podemos definir em sua multiplicidade e configuração, porquanto a morte apenas dilata as nossas concepções e nos aclara a introspecção, iluminando-nos o senso moral, sem resolver, de maneira absoluta, os problemas que o Universo nos propõe a cada passo, com os seus espetáculos de grandeza.
Sob a orientação das Inteligências Superiores, congregam-se os átomos em colmeias imensas, e, sob a pressão, espiritualmente dirigida, de ondas eletromagnéticas, são controladamente reduzidas as áreas espaciais intra-atômicas, sem perda de movimento, para que se transformem na massa nuclear adensada, de que se esculpem os planetas, em cujo seio as mônadas celestes encontrarão adequado berço ao desenvolvimento.


Semelhantes mundos servem à finalidade a que se destinam, por longas eras consagradas à evolução do Espírito, até que, pela sobrepressão sistemática, sofram o colapso atômico pelo qual se transmutam em astros cadaverizados.

Essas esferas mortas, contudo, volvem a novas diretrizes dos Agentes Divinos, que dispõem sobre a desintegração dos materiais de superfície, dando ensejo a que os elementos comprimidos se libertem através de explosão ordenada, surgindo novo acervo corpuscular para a reconstrução das moradias celestes, nas quais a obra de Deus se estende e perpetua, em sua glória criativa.
  LUZ E CALOR 
Os mundos ou campos de desenvolvimento da alma, com as suas diversas faixas de matéria em variada expressão vibratória, ao influxo ainda dos Tutores Espirituais, são acalentados por irradiações luminosas e caloríficas, sem nos referirmos às forças de outra espécie que são arrojadas do Espaço Cósmico sobre a Terra e o homem, garantindo-lhes a estabilidade e a existência.
Temos, assim, a luz e o calor, que teoricamente classificamos entre as irradiações nascidas dos átomos supridos de energia. São estes que, excitados na Íntima estrutura, despedem as ondas eletromagnéticas.
Todavia, não obstante tatearmos com relativa segurança as realidades da matéria, definindo a natureza corpuscular do calor e da luz, e embora saibamos que outras oscilações eletromagnéticas se associam, insuspeitadas por nós, na vastidão universal, aquém do infravermelho e além do ultravioleta, completamente fora da zona de nossas percepções confessamos com humildade que não sabemos ainda, principalmente no que se refere à elaboração da luz, qual seja a força que provoca a agitação inteligente dos átomos, compelindo-os a produzir irradiações capazes de lançar ondas no Universo com a velocidade de 300.000 quilômetros por segundo, preferindo reconhecer, em toda a parte, com a obrigação de estudarmos e progredirmos sempre, o hálito divino do Criador.
Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluído cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Co-criação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que dentro das mesmas bases, plasmam também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibradas ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que valem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmicas, que desafiam a passagem dos milênios, abrangem no mundo a humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada.
Cinantropia:
Em todos os casos, podemos notar claramente que a metamorfose que ocorre, tanto em encarnados como em desencarnados, é obra exclusiva da falta do amor e da caridade, seja pela auto-obsessão ou pela atuação de obsessores. No Livro “A Cura Pelo Além”, o autor narra um caso de cinantropia ocorrido num asilo onde ele trabalhava como expositor. Ali se realizavam sessões de passe e curas espirituais e foi numa dessas sessões onde ocorreu tal fenômeno.
A cura existe e se chama Amor!
Para todo caso de obsessão é necessário que se realize a desobsessão que é nada mais do que o desligamento do obsessor do obsediado. Isso é feito através da doutrinação do espírito(ou espíritos) obsessor, através da fluidoterapia, da reeducação da vítima tanto mental quanto moral, incitando-lhe vibrações mais elevadas.
- Zoantropia: perturbação mental em que o indivíduo  julgaestar transformsdo em um animal,
- Cinantropia: Sf ( cino+ antropo + pia) Mes. alucinação em que o indivíduo se julga cão e se comporta como tal.
- Licantropia: mania em que consiste em o doente imaginar-se transformado em lobo.
Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essência, toda a matéria é energia tornada visível, e, que toda a energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio.
Compete-nos, pois, anotar que o fluído cósmico ou plasma divino é a força em que todos vivemos, nos ângulos variados da Natureza, motivo pelo qual já se afirmou, e com toda a razão, que “em Deus nos movemos e existimos”. (2)
(2) Paulo de Tarso, em Atos, capítulo 17º, versículo 28.

Pensamento do criador
Identificando o Fluido Elementar ou Hálito Divino por base mantenedora de todas as associações da forma nos domínios inumeráveis do Cosmo, do qual conhece­mos o elétron como sendo um dos corpúsculos base, nas organizações e oscilações da matéria, interpre­taremos o Universo como um todo de forças dinâ­micas, expressando o Pensamento do Criador.
E superpondo-se-lhe à grandeza indevassável, encontraremos a matéria mental que nos é própria, em agitação constante, plasmando as criações tempo­rárias, adstritas à nossa necessidade de progresso.
No macrocosmo e no microcosmo, tateamos as manifestações da Eterna Sabedoria que mobiliza agentes incontáveis para a estruturação de siste­mas e formas, em variedade infinita de graus e fases, e entre o infinitamente pequeno e o infini­tamente grande surge a inteligência humana, do­tada igualmente da faculdade de mentalizar e co-criar, empalmando, para isso, os recursos intrínsecos à vida ambiente. Nos fundamentos da Criação vibra o pensa­mento imensurável do Criador e sobre esse plasma divino vibra o pensamento mensurável da criatura, a constituir-se no vasto oceano de força mental em que os poderes do Espírito se manifestam.
Pensamento das criaturas
Do Princípio Elementar, fluindo incessantemente no campo cósmico, auscultamos, de modo imperfeito, as energias profundas que produzem eletricidade e magnetismo, sem conseguir enquadrá-las em exatas definições terrestres, e, da matéria mental dos seres criados, estudamos o pensamento ou fluxo energético do campo espiritual de cada um deles  a se graduarem nos mais diversos tipos de onda, desde os raios super ultra curtos, em que se exprimem as legiões angélicas, através de processos ainda inacessíveis à nossa observação, passando pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente humana, até às ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica, ainda em germe, somente arroja de si determinados pensa­mentos ou raios descontínuos.
Os Espíritos aperfeiçoados, que conhecemos sob a designação de potências angélicas do Amor Divino, operam no micro e no macrocosmo, em nome da Sabedoria Excelsa, formando condições adequa­das e multiformes à expansão, sustentação e projeção da vida, nas variadas esferas da Natureza, no encalço de aquisições celestiais que, por enquan­to, estamos longe de perceber.
A mente dos homens, indiretamente controlada pelo comando su­perior, interfere no acervo de recursos do Planeta, em particular, aprimorando-lhe os recursos na di­reção do plano angélico, e a mente embrionária dos animais, influenciada pela direção humana, hierarquiza-se em serviço nas regiões inferiores, da Terra, no rumo das conquistas da Humanidade.

Temos, ainda aqui, as formações corpuscula­res, com bases nos sistemas atômicos em diferentes condições vibratórias, considerando os átomos, tanto no plano físico, quanto no plano mental, como associações de cargas positivas e negativas.
 Isso nos compele naturalmente a denominar tais princípios de «núcleos, prótons, nêutrons, posítrons, elétrons ou fótons mentais», em vista da ausência de terminologia analógica para estrutu­ração mais segura de nossos apontamentos Assim é que o halo vital ou aura de cada cria­tura permanece tecido de correntes atômicas sutis dos pensamentos que lhe são próprios ou habituais, dentro de normas que correspondem à lei dos «quanta de energia» e aos princípios da mecânica ondulatória, que lhes imprimem frequência e cor peculiares.
Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estado de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.
A aura humana, psicosfera ou fotosfera psiquica  (expressão empregada por André Luiz ) ou fotosfera humana – expressão usada por Leon Denis é um campo resultante de emanações de natureza eletromagnética a envolver todo o ser humano encarnado ou desencarnado. Reflete não só a realidade evolutiva, como o padrão  psíquico e emocional do momento.
André Luiz em Evolução Em Dois Mundos nos fala: exteriorizamos de forma invariável o reflexo de  nós mesmos sem a necessidade de palavras para as simpatias ou repulsões.
Todos os seres , dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza (André Luiz em Nosso  Lar - cap. 4 Pag, 32 ).
É através da aura que realizamos intercâmbios com todas as comunicações com a vida que nos rodeia, é através dela que somos vistos e examinados pelas inteligências superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e, temidos ou hostilizados e, auxiliados pelos irmãos que caminham em posição inferior a nossa .
A aura contém a irradiação luminosa  de nossa individualidade espiritual, e de nosso corpo mental, formando assim o conjunto que chamamos aura, ela reflete as irradiações do nosso corpo físico e do nosso períspirito, e,  as emanações de nossas células orgânicas e nosso períspirito em uma simbiose comandada por nossa onda mental.



 Acoplamento áurico: interação de auras de pessoa a pessoa.
Exemplos de acoplamentos áuricos simpáticos:
-   Pessoas de um grupo mediúnico;




Médium passista e aquele que recebe o
passe e o seu mentor;
um casal apaixonados,

certas seitas religiosas.





Acoplamento áurico antipático:
Festas em grandes multidões,





 
uma pessoa que não é dada a vícios junto com àquelas que são viciadas,





um casal desapaixonado.
- uma pessoa irada em meio a outras pessoas pacificas.
Etc...







Articulando ao redor de si mesma, as irradiações das sinergias funcionais das agregações celulares do campo físico ou psicossomático, a alma encarnada ou desencarnada está envolvida na própria aura ou túnica de forças eletromagnéticas em cuja tessitura circulam as irradiações que lhes são peculiares. Essas irradiações, contém as essências e imagens que lhe configuram o mundo íntimo em processo espontâneo de auto exteriorização de um determinado ponto de onde a sua onda mental se alonga atuando com todos os que com ela se afinem e recolhendo naturalmente a atuação de todos os que se lhe revelem simpáticos.
 Pesquisado em: Mecanismos da Mediunidade, Nos Dmíneos da Mediunidade, No Mundo Maior,  Evolução em dois mundos, Entre a Terra e o Céu, Ação e Reação, Nosso Lar, Missionários da Luz,..... Pelo espirito de André Luiz.
Elaborado por Iara Boton , Orides e Flaviana
Trabalho de ESDE - 8 Ano 2012









Segue sequência dos trabalho em vídeo.