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sábado, 31 de dezembro de 2011

Se experimentas solidão no teu dia-a-dia, faze uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação. Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.





Afetividade Conflitiva
A busca da afetividade constitui-se numa necessidade de intercâmbio e de relacionamento entre as criaturas humanas ainda imaturas. Acreditam, aqueles que assim procedem, que somente através de outrem é possível experimentar a afeição, recebendo-a e doando-a. Como decorrência, as pessoas que se sentem solitárias, atormentam-se na incessante inquietação de que somente sentirão segurança e paz, quando encontrem outrem que se lhe constitua suporte afetivo. Nesse conceito encontra-se um grande equívoco, qual seja esperar de outra pessoa a emoção que lhe constitua completude, significando auto-realização.

Um solitário quando se apóia em outro indivíduo, que também tem necessidade afetiva, forma uma dupla de buscadores a sós, esperando aquilo que não sabem ou não desejam oferecer. É claro que esse relacionamento está fadado ao desastre, à separação, em face de se encontrarem ambos distantes um do outro emocionalmente, cada qual pensando em si mesmo, apesar da proximidade física.

Faz-se imprescindível desenvolver a capacidade de amar, porque o amor também é aprendido. Ele se encontra ínsito no ser como decorrência da afeição divina, no entanto, não poucas vezes adormecido ou de não identificado, que deve ser trabalhado mediante experiências de fraternidade, de respeito e de amizade.

Partindo-se de pequenas conquistas emocionais e de júbilos de significado singelo, desenvolve-se mediante a arte de servir e de ajudar, criando liames que se estreitam e se ampliam no sentimento. Estreitam-se, pelo fato de se aprender união com outrem e ampliam-se mediante a capacidade de entendimento dos limites do outro, sem exigências descabidas nem largas ao instinto perturbador de posse, nas suas tentativas de submissão alheia...

Resultante de muitos conflitos que aturdem o equilíbrio emocional, esses indivíduos insatisfeitos, que se acostumaram às bengalas e às fugas psicológicas, pensam que através da afetividade que recebam lograrão o preenchimento do vazio existencial, como se fosse uma fórmula miraculosa para lhe solucionar as inquietações.

Os conflitos devem ser enfrentados nos seus respectivos campos de expressão e nunca mediante o mascaramento das suas exigências, transferindo-se de apresentação. Os fatores psicológicos geradores dessas embaraçosas situações são muito complexos e necessitam de terapêuticas cuidadosas, de modo que possam ser diluídos com equilíbrio, cedendo lugar a emoções harmônicas propiciadoras de bem-estar.

A afetividade desempenha importante labor, qual seja o desenvolver da faculdade de amar com lucidez, ampliando o entendimento em torno dos significados existenciais que se convertem em motivações para o crescimento intelecto-moral.

Quando se busca o amor, possivelmente não será encontrado em pessoas, lugares ou situações que pareçam propiciatórias. É indispensável descobri-lo em si mesmo, de modo a ampliá-lo no rumo das demais pessoas.

Qual uma chama débil que se agiganta estimulada por combustível próprio, o amor é vitalizado pelo sentimento de generosidade e nunca de egoísmo que espera sempre o benefício antes de proporcionar alegria a outrem.

A predominância do egoísmo tolda-lhe a visão saudável do sentimento de afetividade e impõe-lhe exigências descabidas que, invariavelmente, o tornam vítima das circunstâncias. Em tal condição, sentindo a impossibilidade de amar ou de ser amado, procura, aflito, despertar o sentimento de compaixão, apoiando-se na piedade injustificada.

Se experimentas solidão no teu dia-a-dia, faze uma análise cuidadosa da tua conduta em relação ao teu próximo, procurando entender o porquê da situação. Sê sincero contigo mesmo, realizando um exame de consciência a respeito da maneira como te comportas com os amigos, com aqueles que se te acercam e tentam convivência fraternal contigo.

Se és do tipo que espera perfeição nos outros, é natural que estejas sempre decepcionado, ao constatares as dificuldades alheias, olvidando porém que também és assim. Se esperas que os outros sejam generosos e fiéis no relacionamento para contigo, estuda as tuas reações e comportamentos diante deles.

A bênção da vida é o ensejo edificante de refazimento de experiências e de conquistas de patamares mais elevados, algumas vezes com sacrifício... Não te atormentes, portanto, se escasseiam nas paisagens dos teus sentimentos as compensações do afeto e da amizade.

Observa em derredor e verás outros corações em carência, à tua semelhança, que necessitam de oportunidade afetiva, de bondade fraternal. Exercita com eles o intercâmbio fraterno, sem exigências, não lhes transferindo as inseguranças e fragilidades que te sejam habituais.

É muito fácil desenvolver o sentimento de solidariedade, de companheirismo, bastando que ofereças com naturalidade aquilo que gostaria de receber. A princípio, apresenta-se um tanto embaraçoso ou desconcertante, mas o poder da bondade é tão grande, que logo se fazem superados os aparentes obstáculos e, à semelhança de débil planta que rompe o solo grosseiro atraída pela luz, desenvolve-se e torna-se produtiva conforme a sua espécie...

Observa com cuidado e verás a multidão aturdida, agressiva, estremunhada, que te parece antipática e infeliz. Em realidade, é constituída de pessoas como tu mesmo, fugindo para lugar nenhum, sem coragem para o auto-enfrentamento.

Contribui, jovialmente, quanto e como possas, para atenuar algum infortúnio ou diminuir qualquer tipo de sofrimento que registres. Esse comportamento te facultará muito bem e, quando menos esperes, estarás enriquecido pela afetividade que doas e pela alegria em fazê-lo.

Ninguém pode viver com alegria sem experienciar a afetividade. A afetividade é mensagem de amor de Deus, estimulando as vidas ao crescimento e à sublimação. A afetividade deve ser distendida a todos os seres, aos vegetais, animais, seres humanos, ampliando-a por toda a Natureza.

Quando se ama, instalam-se a beleza e a alegria de viver. A saúde integral, sem dúvida, é defluente da harmonia do sentimento pelo amor com as conquistas culturais que levam à realização pessoal, trabalhando pelo equilíbrio e funcionamento existencial.

JOANNA DE ÂNGELIS
Divaldo Pereira Franco

sábado, 24 de dezembro de 2011

Quando e Onde Nasceu Jesus




Quando Nasceu Jesus.
Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido Lucas Surian , mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas: Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exatamente, 1 ano após os censos dos outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos. Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão, esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos. Desde o século IV, os cristãos festejam o Natal, ou nascimento de Cristo, no dia 25 de Dezembro. Esta foi uma adaptação das festas ao deus Sol dos povos pagãos, adquirida pelos Romanos. A data real ainda é incerta, ver mais adiante.

Data exata de nascimento de Jesus


A data de nascimento de Jesus é muito discutida. Devido a falhas do calendário há quem diga que Jesus teria nascido por volta do ano 6 d.C. . Porém, considerando que Jesus nasceu pouco tempo antes da morte de Herodes isto coloca-nos numa data anterior a 4 a.C..


Outra ajuda que temos para facilitar a localização da data do nascimento de Jesus foi que este ocorreu a quando José foi a Belém com sua família para participar do recenseamento.


Os romanos obrigaram o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização temporal dos fatos, uma vez que ocorreu exatamente 4 anos antes da morte de Herodes, no ano 8 a.C..


Entretanto, os Judeus tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano, ou seja no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7 a.C..
Outros fatos também ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o recenseamento da sua família, e um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.


A apresentação dos bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias, segundo os registos locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o de 11. Logo Jesus teria nascido algures depois de 21 de Agosto do ano 7 a.C..


Jesus nasceu em um estábulo? Ou em um celeiro? Ou em uma caverna? A Bíblia não menciona nenhum desses três lugares em conexão com o nascimento de Cristo, menciona apenas uma manjedoura. A Escritura diz apenas que eles deitaram Jesus em uma manjedoura porque não havia nenhum lugar para ele no quarto de hóspedes. A palavra grega usada na Escritura é kataluma, e pode significar quarto de hóspedes, alojamento ou hospedaria.


Jesus nasceu em 25 de Dezembro, ou ao menos em Dezembro?


Embora não seja impossível, parece improvável. A Bíblia não especifica um dia ou mês. Um problema com Dezembro é que seria fora do comum que pastores estivessem “pastoreando nos campos” nesse frio período do ano, quando os campos ficavam improdutivos. A prática normal era manter os rebanhos nos campos da Primavera ao Outono. Além disso, o inverno seria um tempo especialmente difícil para Maria viajar grávida pelo longo caminho de Nazaré a Belém (70 milhas).


    "Um período mais provável seria em fins de Setembro, no tempo da Festa dos Tabernáculos, quando uma viagem como essa era comumente admitida. Além do mais, crê-se (embora não seja certo) que o nascimento de Jesus foi próximo ao final de Setembro. A concepção de Cristo, contudo, pode ter ocorrido no final de Dezembro do ano anterior. Nossa celebração de Natal pode ser vista como uma honrada observação encarnação do 'Verbo que se fez carne' (João 1:14)
Através dos relatos dos evangelistas Mateus, Marcos, João e Lucas encontramos uma data aproximada do nascimento de Jesus. Mas, na verdade, ninguém, nem mesmo os evangelistas se preocuparam em registrar a data do Seu nascimento, De modo que, a data aproximada é baseada em relatos existentes nas escrituras sagradas.
O calendário atual foi elaborado por Frei Dionísio no  início do século VI. Ele definiu que a Era Cristã começava com a circuncisão de Jesus - uma semana após o Natal a mando do Papa João I.
Amparando sua conjectura numa sólida Matemática, Dionísio datou o evento inicial de 1º de janeiro como Anno Domini. ( 1 ), o primeiro ano do Senhor. Entretanto os modernos historiadores acreditam que na verdade a circuncisão ocorreu, de fato, alguns anos antes da data estabelecida por Dionísio.
Evidentemente que isso na verdade só importa para a civilização ocidental, já que para outros povos - orientais - toda essa discussão é mera figura de retórica. Para os judeus estamos, não em 1.999, mas sim no ano de 5.760. Para os japoneses o ano atual é o Heisei 11 (os seus costumes  determinam o reinício do calendário a cada imperador que sobe ao trono - Akihito, coroado no ano ocidental de 1.989, abriu a era Heisei - "Conquistando a Paz").
As obras Espíritas complementam as lacunas deixadas ao longo dos anos nas escrituras.
 E no livro Cartas de Além Túmulo de Humberto de campos ( Irmão X ), temos um relato apresentado pelo autor, onde em um diálogo com João, Jesus pergunta ao apóstolo amado:
-"Lembras-te do meu aparecimento na Terra?" Ao quê o apóstolo responde:
-"Ah! Sim Senhor, lembro-me. Foi no ano de 749 da era romana calculado ano VI, apesar do erro de Frei Dionísio.
Mas, será que importa sabermos se Jesus nasceu em 149 ou em 754?
Ele mesmo, o Mestre Amado diz ao discípulo:
-"Não João! Não é essa data que eu quero que lembres.
Jesus queria saber se nos recordamos do efeito moral que o Seu nascimento causou em nós. Quando Ele passou a viver em nossos corações.
Porque Jesus é como o Sol, nasce todos os dias, em todas as partes do nosso planeta e sistema. Ele deve estar nascendo agora no coração de alguém.
E hoje, eu gostaria de lhes perguntar:
Você lembra quando Jesus nasceu?
Onde foi?
É com a intensão de refletir com mais profundidade, que fazemos essa pergunta. Para que possamos identificar e recordar quando e onde nasceu Jesus em nosso mundo interior, em nosso mundo íntimo.

Se fizéssemos essa pergunta a João Batista, se ele estivesse entre nós, ele responderia:

-"Jesus nasceu nos instante em que, chegando
ao Rio Jordão, pediu que eu o batizasse. E ante a meiguice do Seu olhar e a majestade do Seu Espírito pude ouvir a mensagem de Deus:
-"Este é meu filho amado, no qual pus minha complacência!"
Então compreendi, que chegara o momento de Ele cresce e eu diminuir, para a glória de Deus."



 Se perguntassemos a Maria Magdalena, onde e quando nasceu Jesus. Ela nos responderia:


"Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então, eu jamais sonhara."


Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. Ela nos responderia:


 -"Jesus nasceu junto a fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e disse:
-"Mulher. eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas". Naquela tarde Jesus nasceu para mim e eu lhe pedi:- "Senhor, dá-me desta água".

Perguntemos a Zaqueu, quando e onde nasceu Jesus, e ele nos dirá:
-"Jesus nasceu em jerusalém, naquele dia em que olhou-me em cima do sicômoro e disse:
-"Apreça-te em descer daí, porque é necessário que me hospedes em tua casa ainda hoje".
Daquele dia em diante Ele permaneceu hospedado em meu coração até hoje".



Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. E ele responderá:

-"Jesus nasceu no momento em que eu assistia o seu julgamento e condenação.
Compreendi então, que Jesus estava acima de todos os tesouros da Terra."

Perguntemos a Pedro quando se deu o nascimento de Jesus, ele nos responderia:

-"Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, quando o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Nesse instante minha consciência despertou para a verdadeira vida."


Perguntemos a Lázaro quando e onde nasceu Jesus. Ele nos responderá:

-"Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse:
-Lázaro! Levanta-te e sai.
Nesse momento compreendi finalmente quem Ele era...A ressurreição e a vida."



Perguntemos a Thomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos dirá:

-"Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que me pediu para tocar as suas chagas, e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então, compreendi o sentido de suas palavras:
-"Eu sou o caminho, a verdade e a vida."

Perguntemos a Paulo de tarso quando e onde se deu o nascimento de Jesus. E ele nos responderá:
-"Jesus nasceu na entrada de Damasco quando Sua luz me cegou, e então, pude ver Sua figura nobre e serena a me perguntar;
-Saulo, Saulo, porque me persegues?
E na cegueira vi um mundo novo. E Lhe disse:
-Senhor, o que queres que eu faça?"

 Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe do nascimento de Jesus. E ele dirá:


 -"Jesus nasceu na praça em Assis, no dia em que eu entreguei minhas roupas, minha bolsa e até o meu nome para Segui-lo incondicionalmente. Pois sabia ser Ele, a fonte inesgotável do mais puro amor."



Perguntemos à Joana de Cusa quando e onde nascei Jesus. Ela nos responderá:

- "Jesus nasceu no dia em que amarrada ao poste no circo de roma, ouvi o povo grita: -"Negue, Negue! E o soldado dizendo:- "Esse teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?" Foi nesse instante, que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo pude com toda a sinceridade e certeza dizer: -"Não, Ele também me ensinou a amá-lo."

Finalmente perguntemos a Maria de Nazaré onde e quando Jesus nasceu. E Ela nos responderá:

 - "Jesus nasceu em Belém, sob a luz das estrelas que eram focos de luz a guiar pastores e ovelhas ao berço de palha. Então eu o segurei em meus braços pela primeira vez e senti  se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele que Deus enviara ao mundo para ensinar aos homens a maior lição de amor."

FELIZ NATAL A TODOS.
SÃO OS VOTOS SINCEROS DA FAMÍLIA TORRENSE
BEZERRA DE MENEZES ( SEBEM )
24 DE DEZEMBRO DE 2011

NATAL
"Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens."-Lucas,2:14.
                             
  As  legiões angélicas, junto à Manjedoura, anunciando o Grande


Renovador, não apresentaram qualquer palavra de violência.
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa-vontade para com os Homens.
O Pai Supremo legando a nova era de segurança e tranquilidade ao
mundo, não declarava o Embaixador Celeste investido de poderes
para ferir ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem hostilidade para com o fariseu orgulhoso.
Nem anátema contra o gentio inconsciente.
Derramava-se o Tesouro Divino, pelas mãos de Jesus, para o serviço
da Boa -Vontade.
A justiça do "olho por olho" e do "dente por dente" encontrara, enfim,
o Amor disposto à sublime renúncia até à cruz.
Homens e animais, assombrados ante a luz nascente na estrebaria,
assinalaram júbilo inexprimível...
Daquele inolvidável momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz seria digno de piedade.
O inimigo converter-se-ia em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo gradativamente extinguiria a matança nos circos.
Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela
crueldade dos senhores. Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam
relegados ao abandono nos vales de imundície.
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, transitou vitorioso, do berço de palha ao madeiro sanguinolento.
Irmão, que ouves no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorda que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!...
Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver
realmente com Jesus, sob os esplendores de um novo dia.
Emmanuel
psicografia de Chico Xavier





sábado, 17 de dezembro de 2011

Tua Caminhada - Charles Chaplin

Tua caminhada ainda não terminou....
A realidade te acolhe dizendo que pela frente o horizonte da vida necessita de tuas palavras e do teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo jamais conseguirão obter, porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento.
É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente, mas haverá de ver sempre o lado bom da chuva que cai e não a faceta do raio que destrói.
Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios precisa da água que rola, e o coração necessita de afeto.
Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás...
mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te.
Charles Chaplin


"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier - Emmanuel










domingo, 11 de dezembro de 2011

Quando supostamente derrotado, seja Deus teu arrimo.


LEMBRA-TE DE DEUS


Lembra-te de Deus para que não olvides a tua


alma no labirinto das sombras.


O Criador vive e palpita na Criação que o



reflete.



Quando estiveres



ferido pelas farpas






do sofrimento, lembra-te  de Deus que,





em muitas ocasiões, socorre a terra seca,




por intermédio de nuvens tempestuosas.


Quando te sentires revoltado ante as misérias


do mundo, lembra-te de Deus, cuja majestade


permanece incorruptível, no próprio fruto


podre, através da semente pura em que a






planta se renovará



exuberante  e  





vitoriosa.



 


Lembra-te de Deus e aprende a não julgar




com os olhos físicos, que apenas assinalam




na Terra ligeiras nuances da verdade.



Tudo nos infinitos domínios do Infinito


Universo é transformação incessante para a


glória do bem.


Em razão disso, o mal é sempre efêmero


nevoeiro na exaltação da eterna luz, e toda


sombra, por mais dilatada no espaço e no


tempo, não passa de expressão transitória no


jogo das aparências.


Não reproves, assim, o solo estéril pela carência


que patenteia e nem condenes a víscera


cadavérica pelo bafio que exala, porque,


amanhã, a Bondade de Deus pode reunir um e


outro, com eles edificando um berçário de


lírios.



Não te antecipes à Justiça do Pai Celeste


quando fores incomodado, porque o Pai Celeste


sabe distribuir o pão e a corrigenda com os


filhos que lhe constituem o patrimônio de


excelso amor.


Ainda mesmo diante do inferno que nós


criamos na consciência com os nossos erros


deliberados, ei-lo, bondoso, a expressar-se com


o seu Divino Devotamento, transformando-o em


lixívia que nos sane as mazelas da alma.



Trabalha, ajudando sempre, , na certeza de que



Deus sustenta a vida, para que a vida





se aprimore.



 

Assim sendo, no princípio de cada



dia ou no começo de cada tarefa




nova, faz da oração a nota inicial





de teu passo primeiro, para que te não




falte inspiração do Céu em toda a medida justa.


Quando fatigado, seja Deus teu descanso.


Quando aflito, seja Deus teu consolo.


Quando supostamente derrotado, seja Deus teu


arrimo.



Quando em desalento, seja Deus tua fé.



Ergue, diariamente, um templo vivo de amor a


Deus em teu espírito e rende-lhe preito



incessante, através do serviço ao próximo, nas


lutas de cada hora.



Em todos os lances de nossa peregrinação para


os cimos, lembremo-nos de Deus para que não


estejamos esquecidos de nós.

Meimei

(De “Vozes do Grande Além”, de Francisco Cândido Xavier – Diversos Espíritos)